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COP26: Pará tem nova perspectiva econômica com regulamentação do mercado internacional de carbono

Ao final da Conferência do Clima, mais de 190 países ratificaram o Pacto Climático de Glasgow, com metas para redução de gases de efeito estufa

Por Bruna Brabo (SEMAS)
13/11/2021 20h35

Governador Helder Barbalho mostrou na COP26 todo o potencial do Pará para um novo modelo econômicoA Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP26/ONU) aprovou neste sábado (13), na Escócia, o Pacto Climático de Glasgow, ratificado por mais de 190 países, com medidas que podem ajudar o planeta a ampliar as metas de redução de emissão dos gases de efeito estufa. Pela primeira vez na história, o documento fez referência aos combustíveis fósseis.

O acordo também define regras para o mercado global de carbono, previsto no Artigo 6 do Acordo de Paris, que assegura que os países possam negociar mutuamente créditos de carbono, a fim de garantir suas reduções de emissão de gases de efeito estufa, por meio da venda de créditos de emissões excedentes, caso já tenham cumprido seus compromissos.

Helder Barbalho: Perspectiva mais justa e sustentável“A regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, que acaba de ser anunciado na COP26, é histórico. Para nós, que lutamos desde o início pelo reconhecimento dos serviços ambientais, é uma enorme vitória. O Pará está vendo nascer outra perspectiva econômica, mais justa e sustentável. Cabe a nós, brasileiros, mas em especial amazônidas, organizar um mercado de carbono robusto, que valorize a floresta em pé, atraia investimentos e gere emprego, renda e oportunidade para nosso povo. De forma sustentável, podemos corrigir distorções seculares que nos colocaram à margem de nossas riquezas”, ressaltou o governador do Pará, Helder Barbalho, nas redes sociais. O Brasil será um dos países com maior potencial de venda de créditos de carbono, garante o Conselho Empresarial

De acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), o Brasil será um dos países com maior potencial de venda de créditos de carbono, podendo gerar receitas líquidas de US$ 16 bilhões a US$ 72 bilhões até 2030.

Secretário Mauro O’de Almeida: precificar a biomassa“O nosso desafio agora é precificar nossa biomassa, nossa capacidade de geração de crédito de carbono, e a partir de então receber os dividendos, os recursos correspondentes a esses ativos ambientais que nós teremos. Estamos preparados aqui no Pará para fazer bons projetos e poder alavancar as políticas públicas para uma transição de uma economia de baixo carbono”, ressaltou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida.