Estado e movimentos sociais discutem demandas contra violência
Com o objetivo de mostrar que o governo está disponível para o diálogo, a Ouvidoria-Geral do Estado atendeu à solicitação de reunião, articulada pela Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social, com representantes de movimentos sociais, na manhã desta sexta-feira (12). oram apresentadas demandas voltadas, principalmente, a temáticas ligadas à segurança pública e direitos humanos. O encontro ocorreu no auditório da Casa Civil da Governadoria, em Belém.
O ouvidor-geral Arthur Houat, em conjunto com a ouvidora do Sistema de Segurança Pública, interina Anna Lins, recebeu integrantes da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, do Centro de Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca/Emaús), Grupo de Mulheres Brasileiras, Movimento de Luta Popular, Comitê Gestor do Plano Estadual de Segurança Pública e Combate à Homofobia e de representantes dos Povos de Matriz Africana do Pará. "Foi uma oportunidade de ouvirmos essas representações voltadas à defesa dos direitos humanos, e que vão contribuir para a construção de políticas públicas", informou Houat.
Cada um dos participantes falou sobre o trabalho desenvolvido em suas instituições, enfatizando as dificuldades enfrentadas pelos segmentos que representam. Todos os participantes ressaltaram a disposição do governo do Estado de ouvir e dialogar, permanentemente, com a sociedade civil.
Dentre os diversos assuntos discutidos no encontro, foram pontuadas questões como direito do consumidor, especialmente em relação às tarifas de energia elétrica; violação de direitos do consumidor e direitos humanos; a violência enfrentada pela população LGBTT e a necessidade de o Estado garantir a proteção dessas pessoas; capacitação aos agentes de Segurança Pública para lidar com situações de violação dos direitos humanos; promoção de iniciativas capazes de enfrentar a violência aos povos de terreiros, e criação de programas que promovam a diversidade cultural e religiosa no Pará.
"Como foi a primeira reunião, posso dizer que foi um momento de aproximação com esse movimento, para que eles saibam que estamos atentos a escutá-los", afirmou o ouvidor-geral.
