Setur e Banco da Amazônia firmam termo de cooperação para investimento em rotas turísticas
O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, e o superintendente do Banco da Amazônia no Pará e Amapá, Luiz Euclides Feio, assinaram na noite desta segunda-feira, 23, o termo de cooperação técnica para dinamização do acesso a recursos financeiros direcionados a investimentos em projetos nas rotas turísticas implementadas pelo Estado do Pará, em especial a rota histórica e cultural Belém-Bragança. O documento foi formalizado durante a 78ª reunião do Fórum Estadual de Turismo do Pará (Fomentur).
Entre outros objetivos, o acordo, que tem validade de um ano, busca também sensibilizar e mobilizar a sociedade para o turismo sustentável como atividade econômica, bem como promover a atividade e identificar oportunidades de investimentos turísticos privados nas rotas turísticas implementadas pela Setur e a produção de estatísticas sobre o financiamento a investimentos de empreendimentos através das linhas de financiamentos e crédito do banco.
Basílica de Nazaré – Também durante a reunião do Fomentur, o secretário municipal de Urbanismo de Belém, Adinaldo Oliveira, apresentou o projeto “Prolongamento da Calçada da Praça Santuário”. A obra foi um pleito da Diretoria da Festa de Nazaré à Prefeitura de Belém, com objetivo de proteger o patrimônio histórico e arquitetônico paraense, nos moldes de como já foi feito no Theatro da Paz.
O projeto levou em consideração itens como estudo da drenagem, trânsito, mobilidade urbana e preservação do patrimônio. A obra contempla rampa de acesso para veículos com admissão liberada em ocasiões especiais como casamentos, cerimônias religiosas, acesso de portadores de mobilidade reduzida e também por ocasião do Círio de Nazaré, por meio de balizadores fixos e móveis. O investimento total é estimado em R$ 492 mil, em função do mármore de chocolate utilizado para manter o padrão original da Basílica, além da nova iluminação e piso tátil nos 1030 metros quadrados que compreendem o espaço.
“Diversos urbanistas defendem a teoria de que as cidades devem ser feitas para atender pessoas. A obra não vai atrapalhar o trânsito nem a mobilidade urbana, pelo contrário, vai ordenar um espaço turístico e privilegiar as pessoas e o patrimônio histórico”, afirma Adinaldo Oliveira.