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Obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia ultrapassam 75% de conclusão

Pará investe em ampla infraestrutura para assumir protagonismo em ações de valorização da floresta e de seus habitantes

Por Jamille Leão (SEMAS)
08/05/2025 08h30

Com mais de 75% das obras concluídas, e entrega prevista para outubro deste ano, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, em Belém, já começa a transformar o cenário de promoção da sustentabilidade no Pará. Muito além de um centro de infraestrutura no complexo turístico Porto Futuro II, o Parque se firma como referência em um novo capítulo na trajetória do desenvolvimento amazônico.

É um espaço integrado, que conecta inovação tecnológica, saberes tradicionais e empreendedorismo sustentável, valorizando comunidades locais, pesquisadores, indústrias e investidores, a fim de transformar a sociobiodiversidade da grandiosa Amazônia em soluções econômicas e sociais que caminhem lado a lado com a preservação ambiental.

“A evolução das obras não significa apenas o avanço físico do projeto, mas a materialização de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia. O Parque nasce como elo entre o conhecimento do nosso povo, os insumos da floresta e a ciência de ponta”, afirma Camille Bemerguy, secretária-adjunta de Bioeconomia, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Infraestrutura diferenciada - O Parque contará com duas amplas estruturas complementares: o Centro de Inovação e o Centro de Sociobioeconomia. Juntos, vão abrigar startups, negócios comunitários, indústrias e instituições de pesquisa, oferecendo desde coworkings e laboratórios de desenvolvimento de produtos, até serviços especializados de mentoria, capacitação, incubação e aceleração.

Entre os diferenciais do projeto está o Laboratório Fábrica, um espaço tecnológico voltado ao desenvolvimento e produção de alimentos, cosméticos, fármacos e outros derivados de materiais florestais, priorizando a agregação de valor a produtos amazônicos. O Parque também sediará o Showroom de Inovação, com “balcão único” de atendimento a negócios, um Centro de Gastronomia Social e a Escola de Saberes da Floresta, valorizando os modos de vida da região.

Parte prioritária do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará (PlanBio), o Parque impulsionará ainda mais a bioeconomia como estratégia de geração de emprego e renda no Pará.

Viabilidade - Com a conclusão das obras, o Parque unirá ciência, tradição e sustentabilidade na promoção do desenvolvimento. Projetado como um espaço vivo, dinâmico, com arquitetura inspirada na cultura amazônica, o Parque posiciona o Pará como referência em bioeconomia, adaptando-se às urgências climáticas com soluções concretas e viáveis.

O Parque será um polo de atração de “investimentos verdes”, empreendimentos de impacto que respeitam a floresta e geram valor para suas populações. Com essa infraestrutura, o Estado consolida a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável, colocando a Amazônia no centro da economia verde.