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Escolas estaduais assimilam técnicas de prevenção ao crime

Por Redação - Agência PA (SECOM)
04/11/2015 19h29

Na reunião de gestores de escolas públicas estaduais com oficiais da Polícia Militar do Pará, nesta quarta-feira (4), na Escola Estadual de Educação Tecnológica Anísio Teixeira, os educadores receberam a orientação de que a prevenção ao crime dentro e fora das escolas em Belém e interior do Estado requer a integração das unidades escolares e pais de alunos com a Polícia Militar, para o acompanhamento continuado do cotidiano das unidades escolares, em especial o comportamento dos estudantes.

As ações de combate à violência nas escolas integram a programação de temáticas trabalhadas pelo Projeto Bem Conviver, gerenciado pela Coordenadoria de Ações Educativas Complementares (CAEC) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). ”A nossa intenção com esse projeto é integrar as escolas com instituições variadas com atuação voltada para o bem estar das comunidades, precisamente as comunidades escolares da rede pública estadual. No caso da prevenção à violência, temos a parceria da PM na discussão e execução de medidas e na orientação dos gestores das unidades de ensino”, afirmou Rosemary Nogueira, coordenadora da CAEC.

Troca - Nesse processo, a troca de informações com a PM sobre quaisquer assuntos relacionados a eventuais investidas de assaltantes e traficantes de entorpecentes aos estabelecimentos escolares mostra-se como medida imprescindível. As ações contra o crime no interior e no entorno de escolas mobilizam efetivos da Companhia Independente de Policiamento Assistencial (Ciepas) e a Companhia Independente de Policiamento Escolar.

“Com essa troca de informações e registros de eventuais ocorrências, a Polícia pode agir de forma mais imediata e abrangente, porque os dados servem para o planejamento das ações", afirmou o coronel Emílio Ferreira, diretor de Polícia Comunitária da PM que palestrou aos gestores de escolas.

Foco - As investidas do tráfico de drogas dentro e fora das escolas apresentam-se como o grande desafio dos órgãos de segurança pública no setor educacional. A PMPA, como disse o coronel Emílio, tem agido de forma repressiva e também preventiva, por meio do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), programa desenvolvido no Estado, alcançando estudantes na faixa de 9 a 12 anos de idade.

“É na comunidade escolar que se consegue identificar, acompanhar e encaminhar corretamente situações que envolvem esse tipo de ocorrência”, destacou o coronel Emílio. Para o policial, a comunidade escolar deve ter foco em medidas de cunho ético e disciplinar para orientar os alunos a cumprir horários, assistir aulas, assimilar conteúdos, ter frequência escolar e o uso disciplinado de celulares nas escolas e outras ações.

Como ressaltou a comandante da CIPOE, major Fernanda Andrade, esta companhia atua, entre outras ações, em rondas com motocicletas, viaturas, em duplas de policiais a pé e ainda no policiamento velado. “Além do policiamento dentro e fora das escolas, precisamos que os pais dos alunos estejam presentes nas escolas, ou seja, acompanhem a vida escolar de seus filhos, busquem saber onde eles estão, o que estão fazendo, manter o diálogo em família, para combater o risco da criminalidade em geral”, observou a major Fernanda.