Adepará fiscaliza área de risco para a criação de animais em Mocajuba
A iniciativa faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa
Agentes de Defesa Agropecuária, da regional da Adepará de Abaetetuba, realizaram, na última sexta-feira (12), uma ação de fiscalização em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do município de Mocajuba, na região do Baixo Tocantins.
Na ocasião, os agentes agropecuários e a equipe técnica da Secretaria Municipal fiscalizaram uma área de risco para a criação de animais domésticos, principalmente bovinos e suínos, mais suscetível às doenças de Febre Aftosa e peste suína. A ação faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (Pnefa 2017-2026), que visa a suspensão da vacinação contra a Febre Aftosa.
“A Adepará está trabalhando incansavelmente nas fiscalizações em área de risco a fim de evitar a criação de animais domésticos, especialmente de bovinos e suínos. A ação visa a proteção sanitária e de saúde pública, e faz parte do Plano Estratégico do Pnefa para o bloqueio de doenças de animais de produção no estado do Pará. Portanto, esse tipo de fiscalização é essencial para a proteção da pecuária paraense”, comentou Manoel Cardoso, gerente regional de Abaetetuba, sobre a importância dessas ações rotineiras no município.
As vistorias ocorreram no local e foi verificado que não havia presença de animais. O responsável foi orientado por agentes da Adepará sobre as questões sanitárias e a importância de notificar imediatamente a Agência caso apareça algum animal.
A Agência tem realizado constantemente vigilâncias em áreas de risco para que o Para se torne um estado com status livre de Febre Aftosa sem vacinação.
Plano Estratégico
O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”. Foi delineado para ser executado em um período de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026.