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HOL promove treinamento sobre gerenciamento de riscos e segurança de pacientes

Curso realizado até o dia 31 objetiva capacitar profissionais para as melhores práticas, incluindo medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços

Por Luana Laboissiere (SECOM)
24/08/2021 10h49

O Hospital Ophir Loyola realiza, em Belém, até o próximo dia 31 de agosto, um treinamento sobre gerenciamento de riscos e segurança do paciente. O curso tem como objetivo capacitar a equipe multiprofissional da saúde para as melhores práticas, incluindo medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços.

O gerenciamento de crises e riscos é fundamental para qualquer instituição, principalmente se for de saúde. É capaz de evitar erros de processo no ambiente hospitalar que piorem o quadro de saúde do paciente.

Em 2001, uma resolução de diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu sobre a implantação do setor de gerência de risco nas instituições de saúde. Trata-se de um processo implantado na organização com a finalidade de detectar precocemente situações que podem gerar consequências para as pessoas, organizações e o ambiente.

Alcione Nascimento, chefe da gerência de risco do Ophir Loyola, explica que o setor busca implantar ações preventivas para alcançar resultados que beneficiam o aumento da qualidade dos serviços. "Trabalhamos diariamente com o fomento das seis metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para que não ocorram intercorrências, mas para isso é necessário o envolvimento de todos para que os procedimentos sejam seguidos à risca", explica. 

As seis metas são a identificação correta dos pacientes, a comunicação efetiva, o uso seguro de medicamentos, a cirurgia segura, a higienização das mãos, a prevenção de quedas e a prevenção de lesão por pressão.

Identificar o paciente corretamente "é de suma importância para que não ocorra erros da administração de medicamentos ou cirurgias, por isso, os hospitais fazem o uso das pulseiras", explica Alcione. Ela também afirma que a comunicação efetiva é uma aliada para a assistência. "O prontuário deve ser preenchido corretamente de forma clara para que toda equipe tenha o mesmo entendimento", ressalta. 

Outra meta remete à medicação feita de maneira segura, por isso, deve ser controlada de forma rigorosa, tanto na prescrição quanto na administração desses medicamentos para que estes não causem danos à saúde. 

Sobre a quarta meta, assegurar a cirurgia segura, o hospital implantou o Time out , que consiste em um checklist com informações importantes sobre o paciente que reduzam a possibilidade de falhas. A quinta meta é a higienização das mãos, hoje mais do que nunca, importante para evitar infecções.

A prevenção de quedas e lesão por pressão é a sexta meta preconizada pela OMS. Para isso, as equipes assistenciais realizam algumas ações para evitar que aconteçam, como a identificação de pacientes com maior risco, implantação de estratégias para mudança de posição do paciente no leito para evitar lesões, adequação de estrutura física para minimizar risco de quedas, como pisos e barras no banheiro e grades nas camas.

"Todas essas metas já estão implantadas no hospital, os treinamentos são realizados periodicamente, para que todos os servidores fiquem cientes e apliquem nos setores em que atuam", destaca Alcione Nascimento.

Texto: Lívia Soares/Ascom HOL