Estado conduz visita de grupo empresarial a Belém com foco em investimentos para o Parque de Bioeconomia
A Semas levou o grupo para visitar empreendimentos na Ilha do Combu, onde conheceram empreendimentos como "Filha do Combu", Casa Amazônia, Complexo Feliz Lusitânia, Mercado do Ver-o-Peso e a empresa Manioca
O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, uma das principais obras estruturantes previstas no Plano Estadual de Bioeconomia e uma das principais entregas do Estado para a COP 30, tem sido apresentada a empresários pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) como valiosa oportunidade para investimento na Amazônia.
Na última quarta-feira, 7, a Semas concluiu uma série de visitas, programadas em um modelo de imersão, com o Grupo Trigo, uma das principais empresas do setor alimentício no Brasil, que traz em seu portfólio marcas como China in Box, Spoleto, Gendai, LeBonton e Koni, na cultura alimentar da capital paraense, Belém.
Durante dois dias, a Semas levou o grupo liderado por Eduardo Ourívio para visitar empreendimentos na Ilha do Combu. Eles visitaram o empreendimento "Filha do Combu", Casa Amazônia, Complexo Feliz Lusitânia, Mercado do Ver-o-Peso e a empresa Manioca, que trabalha com produtos amazônicos, e também apresentaram o projeto do Parque de Bioeconomia.
Eduardo Ourívio comentou que a imersão oferece uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre a bioeconomia e explorar maneiras de combinar a expertise do Grupo Trigo com a riqueza dos insumos amazônicos.
“Nós começamos com a marca Spoleto e expandimos para outras, como China in Box, Gendai, Cone e Gurume. Atualmente, temos vários restaurantes, uma fábrica, uma distribuidora e uma importadora. Estamos aqui em Belém com um grupo grande para participar de uma imersão na Amazônia. Nosso objetivo é entender melhor a bioeconomia e explorar como podemos unir nossos esforços para aproveitar nossa experiência e o potencial dos produtos amazônicos”, afirmou Eduardo Ourívio.
O principal objetivo da visita foi identificar oportunidades de investimento que estejam conforme o PlanBio e explorar o desenvolvimento de produtos que promovam a sociobioeconomia da Amazônia.
Previsto no Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), o Parque é uma das principais iniciativas do Governo do Pará para a COP 30 no próximo ano. O plano também inclui outras iniciativas, como o Centro de Turismo de Base Local, o Observatório da Bioeconomia, o Centro de Cultura Alimentar e o Centro de Sociobioeconomia. Cada um desses componentes desempenha um papel importante na promoção de uma economia sustentável e na preservação do patrimônio natural e cultural da região.
Mauro O’de Almeida, titular da Semas, explicou que atrair investimentos para o novo Parque de Bioeconomia é crucial para fortalecer pequenos e médios negócios.
“Visitas como essa se tornarão cada vez mais frequentes para atrair investidores que possam auxiliar na construção e implementação não apenas do Parque de Bioeconomia, mas também nas demais ações do Plano Estadual de Bioeconomia. Nosso objetivo é criar um espaço significativo para fortalecer pequenos e médios negócios na bioeconomia, buscando vantagens e melhorando a competitividade. Por isso, estamos promovendo uma espécie de roadshow para o Parque, para atrair investimentos alinhados aos objetivos que estabelecemos para esse equipamento importante”, comentou o secretário.
Texto: Mário Gouveia - Ascom Semas