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Hanseníase é tema de videoconferência para agentes comunitários de saúde

Sespa encerra a programação do Janeiro Roxo, nesta quinta-feira (4), chamando a atenção para os sintomas, diagnóstico e tratamento da doença que tem cura

Por Roberta Vilanova (SESPA)
03/02/2021 16h07

Enfermeira Jovina Malcher, uma das palestrantes da videoconferência sobre hanseníase, voltada para agentes comunitários de saúdeEncerrando a programação alusiva ao Janeiro Roxo, que chama atenção para o diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizará, nesta quinta-feira (4), mais uma videoconferência com o tema “Hanseníase: Conhecer para Não Discriminar”. Desta vez, o público alvo são os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) dos 144 municípios paraenses, porém, qualquer profissional de Saúde que tenha interesse poderá acessar o link e participar do evento.

A videoconferência terá como palestrantes o coordenador estadual de Controle da Hanseníase, Luiz Augusto Oliveira. Ele falará sobre “Epidemiologia”. A técnica da Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase(CEPCH), a enfermeira Jovina Malcher, abordará o subtema “Hanseníase X Características/Acompanhamentos/Autocuidados”; e a assistente social Josetti Lopes também, da CEPCH, falará sobre “Hanseníase X Sociedade (adaptação funcional/reinserção social).

O encontro online tem, também, a participação do coordenador do Núcleo de Marituba do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Ademilson Picanço, que falará sobre “Estigma e Discriminação”.

Para a realização do evento, a Sespa conta com o apoio do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). O órgão de classe disponibilizou toda a infraestrutura necessária para a transmissão da videoconferência para todo o Pará.

Jovina Malcher lembrou que, este ano, o objetivo do Janeiro Roxo é combater o estigma, a discriminação, o preconceito e a exclusão social contra as pessoas acometidas pela hanseníase. “A campanha também tem a finalidade de informar a população sobre os sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento da doença que tem cura”, acrescentou.

Mas o principal foco da campanha é levar informação e conhecimento sobre a doença, enfatizando que nem toda pessoa que adoece de hanseníase, desenvolve o dano físico, que é o que mais provoca o preconceito e estigma contra os pacientes, levando ao isolamento.

"Existem tratamento e cura, basta a pessoa procurar a unidade básica de saúde logo que surgirem os primeiros sinais ou sintomas da hanseníase para confirmar o diagnóstico precocemente e evitar as incapacidades físicas”, ressaltou Jovina Malcher.

Sobre os destinatários da videoconferência, Jovina Malcher disse que os agentes comunitários de saúde são fundamentais para disseminação dessas informações e para a identificação de possíveis casos suspeitos da doença, pois que eles circulam pela comunidade e visitam as famílias. Os agentes podem  orientar sobre a procura das unidades básicas de saúde ou recomendar que recebam a visita de uma equipe de Saúde da Família para melhor avaliação.

Jovina Malcher destacou, por fim, que é importante a atuação conjunta da Sespa e Secretarias Municipais de Saúde com o Morhan nesse trabalho educativo junto à população paraense no combate ao preconceito e discriminação contra os pacientes e suas famílias.

SERVIÇO

Para participar da videoconferência basta o interessado acessar o link a seguir: Videoconferência-Hanseníase.