Redução de empregos atinge 23 unidades da Federação
A maioria das 27 Unidades da Federação registrou em janeiro deste ano saldos negativos de emprego, totalizando no Brasil uma redução de 81.774 vínculos trabalhistas. A redução no número de empregos atingiu 23 unidades federativas. O mesmo desempenho aconteceu na Região Norte, onde o Pará, apesar do cenário nacional adverso, com queda em alguns setores, também registrou alta em outros segmentos produtivos. Os números integram a avaliação da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), que acompanha o movimento do mercado de trabalho.
A avaliação foi divulgada nesta semana, com base nos dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Pará, acompanhando o cenário nacional, encerrou janeiro de 2015 com redução no número de empregos. O saldo negativo foi de 4.635 postos de trabalho, resultante das 27.651 admissões, contra 32.286 desligamentos. A capital, Belém, teve a maior redução de vínculos trabalhistas no Estado, encerrando janeiro com menos 1.702 empregos no estoque. Houve uma redução de empregos superior ao mês de janeiro de 2014, quando o saldo foi de menos 346 empregos.
Porém, em relação a municípios do interior paraense, Altamira gerou o maior saldo positivo de emprego, com 389 novos vínculos empregatícios, seguido por Ourilândia do Norte, com 233 novos vínculos, e São Félix do Xingu, com 163 novos empregos. Ainda conforme a análise da Fapespa, dos oito setores indicados pelo MTE, o Serviço Industrial de Utilidade Pública registrou crescimento na geração de emprego no Pará, com 111 vínculos em janeiro. O Comércio foi o setor que mais reduziu o número de empregos com carteira assinada, registrando menos 1.904 vínculos, seguido pela Construção Civil, que fechou o mês com menos 1.516 empregos, e o setor de Serviços, com menos 583 empregos.
Alguns setores apresentaram comportamento diferenciado, como a Indústria de Transformação, cujo saldo negativo não foi seguido por todos os segmentos do setor, que registraram saldos positivos em janeiro - a Indústria Mecânica, com 237 novos vínculos, e a Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários e Perfumaria, com 30 novos empregos formais.
