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Regimento interno do Comitê ABC no Pará é discutido na Sedap

Por Redação - Agência PA (SECOM)
14/04/2015 09h22

A criação do regimento interno do comitê gestor do Plano Estadual de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi discutido nesta segunda-feira, 13, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). A reunião do grupo de trabalho, responsável pela implantação do plano no Pará, foi presidida pela secretária adjunta da Sedap, Eliana Zacca, que enfatizou a necessidade de se obter fontes alternativas de financiamento para a capacitação massiva de técnicos e produtores.

Para isso, o comitê gestor precisa de um regimento interno que explique melhor o plano e defina a participação de cada órgão integrante. “As ações devem ser regionalizadas e apontar o que se pode fazer para melhorar os índices de desigualdade social em cada município”, explicou Eliana Zacca. O que se pretende é mudar os paradigmas de produção com novas tecnologias que permitam a baixa emissão de carbono e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Além da mudança nos sistemas de produção é necessária uma linha especial de crédito sem burocracia e em condições favoráveis de pagamento. A certificação dos produtos é outra exigência do Plano Nacional de Agricultura de Baixo Carbono, mas para isso é preciso a regularização fundiária, um dos maiores gargalos da economia no Estado.

O grupo de trabalho discutiu sobre a necessidade de tirar ou acrescentar outros órgãos ao comitê, hoje formado por 18 instituições públicas, de pesquisa, financiamento e da sociedade civil. Devido à urgência na execução das ações, o diretor de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Local da Sedap, Luiz Pinto, sugeriu uma reunião extraordinária, marcada para o dia 6 de maio, para discutir a revisão e redefinição do plano ABC do Estado e criar mecanismos de acompanhamento do que está sendo feito em cada região.

Dentro do cronograma de cursos de habilitação voltados ao setor agropecuário, 50 técnicos extensionistas de Santarém e Paragominas serão capacitados em maio e julho, nas áreas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas agroflorestais e de plantio direto. Esses técnicos repassarão o conhecimento sobre agricultura de baixo carbono aos produtores dos municípios.