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SAÚDE PÚBLICA

Centro de Hemodiálise de Tailândia realiza, em um ano, mais de 6 mil sessões

Instalado no Hospital Geral, o Centro atende hoje 58 pacientes e reforça o avanço da descentralização do tratamento renal no Pará

Por Arthur Sobral (SECOM)
16/12/2025 08h00

Um ano após a entrega do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Tailândia (HGT), no sudeste paraense, o serviço já transformou a rotina de quem depende do tratamento renal na região, ao garantir que pacientes façam as sessões mais perto de suas residências, com mais conforto, segurança e acompanhamento contínuo. A unidade, entregue em dezembro de 2024, já contabiliza 6.306 sessões, e atualmente é responsável pelo tratamento ativo de 58 pacientes.

Ivete Vaz, titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), destaca a importância da expansão da rede de hemodiálise no Pará. “Desde 2019, o Governo do Pará realizou um avanço histórico na oferta de hemodiálise. Mais que dobramos o número de máquinas para tratamento renal, passando de 253 para 537 equipamentos. Isso nos permitiu ampliar de forma expressiva o atendimento aos pacientes, aumentando de 1.518 para 3.222 vagas em todo o Estado”, informa.   

Segundo a secretária de Estado, a estratégia de interiorização também se consolidou com a entrega de novos serviços e a reestruturação de unidades já existentes. “Entre 2019 e 2024, inauguramos serviços em Marabá, Belém, Breves, Abaetetuba, Capanema, Tucuruí, Castanhal, Ourilândia do Norte e Tailândia, garantindo que cada vez mais pessoas tenham acesso ao tratamento perto de casa”, reforça Ivete Vaz.   

Política pública - Para o diretor-executivo do HGT, Eduardo Pereira, o primeiro ano de funcionamento do Centro de Hemodiálise confirma o impacto positivo da política pública na vida dos usuários. “Completar um ano de funcionamento do Centro é algo que nos deixa muito satisfeitos, enquanto gestão. Esse serviço mudou a forma como o HGT responde às necessidades da população, e nos mostrou, na prática, o impacto que uma política pública bem estruturada pode gerar. Hoje, o paciente faz seu tratamento aqui, perto de casa, com segurança e acompanhamento contínuo”, ressalta.   

A enfermeira nefrologista e coordenadora do Centro de Hemodiálise do HGT, Jenifer Ribeiro, informa que os resultados mais perceptíveis são a adesão ao tratamento e a redução do desgaste físico provocado por longos deslocamentos. “Ao longo deste primeiro ano, o Centro de Hemodiálise trouxe mudanças significativas para a rotina, o cuidado e a qualidade de vida dos nossos pacientes, com maior segurança e qualidade assistencial, redução do deslocamento e do desgaste físico, acesso mais rápido ao atendimento, fluxo organizado, acompanhamento contínuo e intervenções precoces, além do fortalecimento do vínculo com a equipe multiprofissional”, afirma a profissional.

Comodidade - Usuária do serviço, Lindalva Pereira, 57 anos, moradora da Vila Macarrão, em Tailândia, afirma que fazer hemodiálise no município trouxe mais tranquilidade e organização, além de facilitar o convívio com a família. “Fazer o tratamento aqui facilita demais. Eu termino a sessão e já posso ir pra casa, descansar e seguir meu dia. É muito melhor do que ter que viajar para outro município. Sou muito grata por esse cuidado com a gente”, diz a paciente.

Nazaré Cíntia dos Santos Sousa, 54 anos, também atendida no Centro, reforça a importância de ter o serviço disponível na sede municipal de Tailândia. “A hemodiálise é um processo difícil, mas o Centro facilitou muito a nossa vida. É muito melhor do que ter que viajar para outras cidades distantes, como muitos colegas precisavam fazer antes”, conta Nazaré.

Para ela, é “muito importante que o Governo invista em mais centros. Isso ajuda muitas pessoas que precisam do tratamento, e evita que a gente tenha que viajar longas distâncias”.   

Estrutura e atendimento - O Centro de Hemodiálise do HGT funciona de segunda-feira a sábado, em dois turnos, e dispõe de 20 cadeiras — 18 para tratamento regular e duas exclusivas para pacientes com hepatite B.

A equipe é composta por 31 profissionais, incluindo médicos nefrologistas e cirurgião vascular, enfermeiros, técnicos em Enfermagem, psicólogo, nutricionista, assistentes sociais e equipe de apoio, garantindo suporte especializado e acompanhamento multiprofissional aos usuários.