Gás do Pará conhece estrutura de vizinha amazonense
As Companhias de Gás do Pará e do Amazonas se reúnem em Manaus e trocam experiências
Representantes da Companhia de Gás do Pará (GdP) estiveram em Manaus (AM), esta semana, visitando as instalações e os projetos da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), em uma troca de experiências e de apresentações das iniciativas administrativas utilizadas nas duas empresas. A expansão dos serviços da companhia paraense pautou a viagem.
A equipe da Gás do Pará dividiu conhecimento com os anfitriões, apresentando projetos e debatendo sobre o futuro das energias renováveis na região Norte, onde o processo de transição energética avança, buscando sustentabilidade ambiental e produtividade econômica.
“É um trabalho na qualificação dos nossos trabalhadores. Estamos em atividade há menos de dois anos e é importante buscarmos conhecimento com nossas coirmãs que estão em atividade há bastante tempo, como a Cigás, que já avançou em vários segmentos em que nossa companhia vai avançar em um futuro próximo, como comércio, shoppings center, gás veicular e domiciliar”, destaca Flexa Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Gás do Pará.
Segundo Mariana Argollo Arnhold, coordenadora administrativa da Companhia de Gás do Pará, o contato é benéfico para as duas empresas. “Foi uma experiência de troca verdadeira, pois além de absorvermos boas práticas, também pudemos contribuir com a Cigás em algumas dúvidas que eles apresentaram”, revela a colaboradora paraense.
“Conhecemos vários sistemas, dentre eles o sistema de gestão e planejamento que utilizam, no qual, está diretamente vinculado às estratégias de negócio e consequentemente do produto e das pessoas”, aponta Elianay Wilkerson, supervisor administrativo da Companhia Gás do Pará.
A preservação da natureza foi debatida no encontro. “Especialmente no que diz respeito ao descarte adequado de materiais e resíduos de obras, coleta seletiva e cuidados especiais com pilhas, baterias e equipamentos obsoletos”, conta Mariana, que reforçou a importância do tema e de uma política de sustentabilidade que garanta práticas administrativas e operacionais estejam alinhadas à preservação ambiental.
A ampliação da rede de usuários do Pará e o crescimento da demanda pelo Gás Natural também demonstraram a importância de se investir ainda mais no setor. “Tivemos uma noção da carteira de clientes e o retorno de cada classe de clientes para o negócio deles. Além disso, tivemos também a oportunidade de conhecer o projeto de ampliação da rede de fornecimento de gás que visa aumentar de modo significativo a média de consumo,” aponta Elianay.
“Saímos com a consciência de que precisamos avançar em investimentos estratégicos de longo prazo, aqueles que, além de trazer ganhos imediatos, consolidam uma gestão mais moderna e sustentável para a Companhia de Gás do Pará”, reforça Mariana. “A troca foi tão enriquecedora que acreditamos que o próximo passo será receber a equipe da Cigás em nossas instalações no Pará. Esse intercâmbio agrega a ambos os lados e fortalece não só as empresas, mas o setor de gás como um todo”, garante a coordenadora administrativa da GdP.
Além de atender o setor industrial, o Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN), da Companhia de Gás do Pará, em breve vai atender também as operações de duas usinas termelétricas a serem inauguradas: o Complexo Termoelétrico UTE Novo Tempo Barcarena e a UTE Portocém, que vai ser umas das maiores usinas termoelétricas do Brasil, também em construção em Barcarena.
