Fapespa promove inovação e empreendedorismo com Programa Centelha
Recursos da Finep garantem R$ 3,76 Milhões ao Programa Centelha, sob responsabilidade da Fapespa. Em 2025 terá nova chamada
Os desafios à inovação do "Programa Centelha" tem estimulado a criação de empreendimentos inovadores, com a geração de novas ideias e disseminação da cultura do empreendedorismo inovador em todo o país, ao incentivar a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país. O Programa Centelha, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) acaba de lançar sua terceira edição, que no Pará, é responsabilidade da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).
Ao todo, serão destinados R$ 3,76 milhões para o fomento de 47 novas startups em 2025, o que garante continuidade no investimento da Fapespa no desenvolvimento de novas empresas inovadoras.
Diante da partir da participação da Fapespa na construção das Políticas Públicas do Pará, principalmente do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), que oportuniza a transição econômica, justa, inclusiva, com respeito ao conhecimento e as populações tradicionais, a aprovação da proposta da execução da terceira edição do Programa Centelha vai ao encontro do esforço do Governo do Estado para promover novos bionegócios.
Publicado no último dia 17 de dezembro, o edital aprovou a captação de R$ 3,08 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com R$ 752.000,00 de contrapartida do orçamento da Fapespa, disponibilizados para edital em 2025.
Inovação- O edital avalia a importância de investimentos em inovação para a promoção, formação e a capacitação de empreendedores inovadores e o incentivo à apropriação dos resultados da pesquisa produzida nas Instituições de Ciência e Tecnologias (ICTs).
"Estamos considerando os ambientes das incubadoras, aceleradoras de empresas, espaços de coworking, laboratórios abertos de prototipagem, parques e polos tecnológicos, a cada dia mais presentes nas áreas da inovação que permite a geração de novos empregos aos jovens brasileiros", informa Deyvison Medrado, diretor Científico da Fapespa.
Bionegócios - As empresas que recebem recursos do Programa Centelha se destacam por vários motivos. Primeiro, têm acesso a financiamento que pode ser crucial para o desenvolvimento inicial das ideias inovadoras. Além disso, o programa capacita e suporte técnico, o que aumenta as chances de sucesso dos empreendimentos.
"Por isso, a relevância do Programa Centelha é significativa, especialmente no contexto da bioeconomia no Pará. O Programa Centelha pode impulsionar projetos que aproveitem esses recursos da bioeconomia de maneira inovadora e sustentável. Isso não só promove o desenvolvimento econômico local, mas também contribui para a preservação ambiental e a geração de empregos verdes", sublinha Medrado.
O diretor explica que com o edital, a Fapespa apresenta mais essa oportunidade, para investir em novos bionegócios, de base tecnológica, com conhecimento científico, aliado ao conhecimento tradicional, tudo isso formatado para suporte ao desenvolvimento dessas novas empresas. A previsão é financiar novas 47 empresas, ao final do processo seletivo.
"Significa um coroamento de um trabalho que tem sido feito em equipe junto à Finep, de captação de recursos da Fapespa com essas agências de fomento federais e que soma esforços para que a gente consiga impulsionar, estimular, cada vez mais projetos de inovação na bioeconomia do Pará", conclui Deyvison Medrado.
Empregos verdes- É missão da Fundação preparar projetos junto à Finep para incentivar o empreendedorismo voltado para a inovação, para a bioeconomia. Em 2023, o Pará foi o segundo estado a apresentar o maior número de propostas.
"Ou seja, tem muita gente boa, inteligente, com interesse em empreender, ser inovador dentro da bioeconomia, e agora vamos conseguir cerca de R$ 4 Mi para o estado para investir no empreendedorismo, reitero, de inovação, de base tecnológica voltados para a bioeconomia, um momento muito especial", comemora o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.