Construção de estradas e pontes pelo Governo do Pará reforça corredores logísticos
Com 3 mil quilômetros de rodovias asfaltadas e 741 pontes entregues, o Governo do Estado garante segurança e rapidez ao escoamento de produtos agrícolas, minério e gado
Os investimentos em pavimentação de rodovias estaduais, essenciais como corredores logísticos, são estratégias do Governo do Pará voltadas a fortalecer o escoamento da produção, sobretudo minério, gado e produção agrícola, incluindo a oriunda da agricultura familiar. A iniciativa tem impacto direto nas condições de trafegabilidade e no impulso à economia em todas as regiões do território paraense.
“Já alcançamos a marca de 3 mil quilômetros de rodovias asfaltadas e 741 pontes entregues, beneficiando diretamente a agricultura familiar e conectando comunidades, além de garantir o escoamento seguro e eficiente da produção. Nossa meta é atingir mais de 5 mil km de rodovias pavimentadas até 2026, com obras que incluem, por exemplo, a Avenida Independência, o BRT Metropolitano, viadutos e novas pontes, que contribuirão significativamente para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos paraenses”, ressalta Adler Silveira, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística.
Mais de 30 rodovias estaduais já foram entregues pelo governo do Estado desde 2019, e reforçados os investimentos na conservação e manutenção de toda a malha rodoviária. Atualmente, estão em andamento obras de construção e pavimentação, a exemplo da PA-112 (em Bragança) e PA-462 (Augusto Corrêa/Viseu), municípios da Região de Integração Rio Caeté. As duas rodovias estão na área de produção de farinha de mandioca, item da alimentação do paraense já declarado patrimônio cultural de natureza material do Pará, por meio da Lei n° 9.541/2022, sancionada pelo governador Helder Barbalho.
Técnica em Segurança do Trabalho de uma empresa de produção de hortaliças, localizada na Rodovia PA-140, Nayara Santos destaca os benefícios de uma estrada pavimentada tanto para os trabalhadores, quanto para empresas e consumidores. “Os caminhões que escoam as produções têm uma melhor aderência em uma estrada de qualidade, o que garante mais segurança no transporte, praticidade, assim como rapidez, com economia de gasolina e tempo, além de mais bem-estar dos funcionários”, enumera Nayara Santos.
Escoamento – De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), estão entre os principais corredores logísticos a PA-449, no município de Floresta do Araguaia, maior produtor nacional de abacaxi; a PA-370/Transuruará, nos municípios de Curuá e Santarém, produtores de soja e cacau; PA-470, em Igarapé-Miri, que se destaca como a “capital mundial do açaí”; PA-160, nos municípios de Canaã dos Carajás e Parauapebas, região produtora de minério, e a PA-112, em Bragança.
“A melhoria na infraestrutura da malha viária garante transporte seguro de cargas e passageiros, atração de novos investimentos, aumento na geração de empregos e renda, e desenvolvimento socioeconômico da região. Garantir a logística para o escoamento dos polos produtivos, com agilidade e fluidez, é fundamental para o aumento da competitividade do Estado", destaca Paulo Bengtson, titular da Sedeme.
Celeridade - O assistente administrativo Paulo Felipe Matos, de uma empresa de produção de hortaliças na Rodovia PA-140, ressalta as melhorias proporcionadas pela pavimentação do trecho da via entre os municípios de Santa Izabel do Pará e Bujaru, que foi reconstruído a partir do KM-0, na entrada de Santa Izabel, até o KM-37,5, onde fica a balsa que faz a travessia para Bujaru.
Além da pavimentação asfáltica, com a altura da pista aumentada para evitar a erosão provocada pela subida do nível dos rios e igarapés próximos na época chuvosa, a via ganhou terraplanagem, acostamentos, calçada, meio-fio, sistemas de drenagem de águas pluviais e reciclagem de parte do asfalto na pista de rolamento, além da reconstrução de duas pontes.
“Antes das obras, a gente enfrentava grande dificuldade, tanto para a vinda de insumos como para o escoamento da produção, porque trabalhamos com hortaliças, e sabemos que a logística, nesse caso, é fundamental para que a empresa desenvolva um bom trabalho e entregue um produto de qualidade. A partir do momento que a gente passou a contar com uma estrada mais segura e estruturada, conseguimos fortalecer e melhorar o processo de entrega de um produto de qualidade para os nossos clientes”, afirma Paulo Felipe Matos.