Ideflor-Bio renova Conselhos Gestores de Unidades de Conservação na Grande Belém
Os novos conselheiros, cujos mandatos serão exercidos no biênio 2024-2026, foram nomeados para colaborar com a gestão participativa das áreas protegidas
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (28) a renovação dos Conselhos Gestores de duas importantes Unidades de Conservação (UCs) na Grande Belém: a Área de Proteção Ambiental (APA) da Ilha do Combu e o Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia. Os novos conselheiros, cujos mandatos serão exercidos no biênio 2024-2026, foram nomeados para colaborar com a gestão participativa das áreas protegidas.
Esses conselhos são órgãos colegiados que promovem a participação democrática na gestão das UCs, reunindo representantes do poder público, da sociedade civil organizada e de comunidades locais. A APA da Ilha do Combu, criada em 1997, é um dos principais refúgios ecológicos de Belém, com expressiva biodiversidade e forte ligação com o turismo e o extrativismo sustentável. Já o Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, instituído em 2010, desempenha um papel fundamental na conservação da fauna e flora nativas.
Entidades - Entre as instituições que compõem o Conselho Gestor da APA da Ilha do Combu estão órgãos como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e representantes de associações locais, como a Associação das Mulheres Extrativistas do Combu e a Cooperativa de Transporte Escolar e Alternativo das Ilhas de Belém.
No caso do Refúgio de Vida Silvestre, o Conselho reúne representantes do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), além de organizações não governamentais, como o Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora) e a Organização Não-Governamental “Ambientalistas Anani”. Essas entidades colaboram para promover a preservação ambiental, a educação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais.
Participação - Para o gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer, os conselhos são instrumentos essenciais para a gestão eficiente das UCs. “A renovação dos conselhos reforça o compromisso com a participação social e a transparência nas decisões sobre a gestão ambiental. Esses espaços garantem que diferentes vozes sejam ouvidas, enriquecendo as estratégias de preservação e sustentabilidade”, afirmou.
Além de garantir a preservação dos ecossistemas, os conselhos também têm a responsabilidade de implementar ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os que tratam da proteção da vida terrestre e do combate às mudanças climáticas. A alternância periódica dos membros é parte do compromisso de assegurar uma gestão plural e democrática.
O presidente em exercício do Ideflor-Bio, Ellivelton Carvalho, destacou o papel estratégico das Unidades de Conservação na luta contra o desmatamento e na conservação da biodiversidade amazônica. “A gestão participativa é um pilar fundamental para alcançar nossos objetivos de proteger a natureza e promover o desenvolvimento sustentável. Os novos conselheiros terão um papel crucial no fortalecimento dessa missão”, declarou.