Acolhimento no Hospital Regional de Castanhal ameniza a distância dos filhos
Paciente internada e acompanhante passam o Dia das Mães no ambiente hospitalar, recebendo a atenção da equipe assistencial
A costureira Ana Rosa Silva Santos, 53 anos, passa pela primeira vez o Dia das Mães longe de casa. Moradora do município de Santa Izabel do Pará, na Região Metropolitana de Belém, ela está internada há 16 dias no Hospital Público Regional de Castanhal (HRPC). Mas, apesar da distância de seus familiares, Ana Rosa acredita que viverá um dia especial, devido ao acolhimento recebido de toda a equipe assistencial da unidade de saúde.
Ana Rosa e Geane: carinho e apoio familiar durante a internação“Estou aqui para uma investigação do meu caso, e para isso irei passar ainda por uma cirurgia. Sei que é necessário, mas estou me sentido em família e cercada de amor. Os médicos, enfermeiras e todos que trabalham aqui fazem a gente se sentir amparado”, contou a paciente, acrescentando: “É como se o Hospital fosse uma mãe, assim como cada enfermeira, e eu uma filha”.
Dos três filhos de Ana Rosa, apenas Geane Sanches, 35 anos, está com a mãe neste domingo. Para acompanhar a mãe, Geane também precisou deixar seus filhos em casa. “Vai ser um Dia das Mães diferente, mas se faz necessário esse tempo de cuidado com ela. Estou feliz por estar ao lado dela, e agradeço a Deus. Nos sentimos bem amparadas no Regional, porque todos cuidam muito bem dos pacientes e acompanhantes, e por isso não vai ter tristeza, só gratidão”, garante.
Sara Martins: cuidado redobrado com os pacientes, que aproximam a enfermagem da maternidadeA enfermeira Sara Soraia Martins, 26 anos, há três anos trabalhando nessa área, é mãe de Bernardo, 5 anos. Ela e compara os cuidados que os profissionais do HRPC têm com os pacientes aos de uma mãe. “O paciente é aquela criança que a gente tem que estar acompanhando e ter um cuidado redobrado. Os meus pacientes são meus filhos. Aquela criança de 2 anos que tá engatinhando, e eu tenho que olhar o exame, prestar atenção no leito pra não cair, tenho que trocar a fralda dele e fazer um curativo. Então, enfermagem e maternidade são quase iguais,, e eu amo muito o que faço”, ressaltou Sara Martins.
Texto: Patrícia Bahia - Ascom/HRPC