Semas promove troca de conhecimentos sobre produção de cacau na Bahia
Equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará fez visitas técnicas a instituições e conheceu a cadeia de produção do cacau baiano
Uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) fez uma série de visitas técnicas a instituições produtoras de cacau sustentável no estado da Bahia. O objetivo da agenda, concluída esta semana, foi conhecer a cadeia de produção da região, visitando a Biofábrica da Bahia e o Centro de Inovação do Cacau.
Durante os dias de visita às instalações de produtores de cacau, a equipe liderada pelo titular da Semas, Mauro Ó de Almeida, conheceu na prática como um produto de bioeconomia fortalece todo um ecossistema social, ambiental e econômico quando planejado e executado em escala. Integraram a comitiva o secretário adjunto de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio, e a responsável pela política de Bioeconomia no Pará, Camilla Miranda.
“Nós tivemos aqui dois dias espetaculares, pois as experiências que tivemos aqui na Bahia casam muito bem com a que nós queremos fazer no estado do Pará com o Plano de Bioeconomia, bem como, no Plano de Restauração Florestal, na parte de conservação produtiva e restauração produtiva”, explica o secretário de meio ambiente do Pará.
Ainda de acordo com o secretário, o Pará tem um enorme potencial quando se trata de produção sustentável e bioeconomia, principalmente no que tange a produção de cacau do chocolate amazônico.
“Maior produtor do fruto no Brasil, o Pará tem grande potencial de escalar a sua produção, agregando valor ao cacau e ao chocolate de origem amazônica, por meio de bioprodutos que geram renda e contribuem para o bom viver das comunidades locais que sobrevivem dessa produção. E daqui por diante, nós iremos estreitar os laços com os produtores da Bahia, através de uma cooperação com o intuito de fazer com que o cacau do Brasil seja cada vez de mais respeito, com legitimidade e com boa procedência, transformando-o em um sucesso internacional”, concluiu Mauro O’ de Almeida.
O gerente do programa Desenvolvimento Territorial do sul da Bahia, Ricardo Gomes, também comentou sobre a grande oportunidade de realizar essa troca de conhecimento entre o Pará e a Bahia, pois ambos são os grandes produtores de cacau no Brasil. “O intuito é unir as realidades da Amazônia e da Mata Atlântica e criar conceitos e projetos que possam influenciar no desenvolvimento de outros territórios. Este intercâmbio mostra que a colaboração entre sociedade, academia e setores público e privado é a chave para impulsionar a bioeconomia no Brasil”, pontuou o gerente do programa.
