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Ingressos dos programas de residência do Ophir Loyola são acolhidos em evento

Ao todo, 59 residentes iniciaram suas jornadas nas residências médica, multi e uniprofissional da instituição

Por Ellyson Ramos (HOL)
05/03/2024 16h11

O Hospital Ophir Loyola (HOL) segue até a quarta-feira, 6, com a Semana de Acolhimento aos 59 ingressos dos programas das residências médica, multiprofissional e uniprofissional da instituição. O evento é promovido pela Diretoria de Ensino e Pesquisa. Desde 2009, quando foi certificado como hospital de ensino, o HOL já contribuiu na formação de centenas de especialistas.

A Residência Médica do HOL qualifica profissionais em anestesiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, cirurgia oncológica, clínica médica, endoscopia, hematologia e hemoterapia, mastologia, medicina intensiva, neurocirurgia, neurologia, neurorradiologia, oncologia clínica, radiologia e diagnóstico por imagem e urologia. Já a Residência Multiprofissional em Oncologia - Cuidados Paliativos, contempla as áreas de enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, serviço social, fisioterapia e terapia ocupacional.

A instituição dispõe ainda de Residência Uniprofissional em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e em Enfermagem em Atenção Básica ao Câncer, nas modalidades: Centro de Terapia Intensiva (CTI), Enfermagem Oncológica e Clínica Cirúrgica Oncológica.

Durante a abertura do evento, o diretor-geral do HOL, João de Deus, ressaltou o compromisso do hospital em fortalecer a experiência de aprendizado dos residentes desde o acolhimento. "Estamos muito felizes com a chegada de todos e esperamos poder acolhê-los não só hoje, mas em cada aprendizado. No nosso quadro, temos os melhores e mais renomados profissionais de suas áreas, portanto, aproveitem as orientações. Temos o compromisso de formar grandes especialistas e esperamos que um dia possamos ter a honra de contar com vocês no nosso time", disse.

Especialização - A maranhense Amanda Serra, 27 anos, decidiu seguir com a trajetória acadêmica em território paraense. "Eu me apaixonei pelo Pará", afirmou ela, que pretende se especializar em cuidados paliativos. "Desde a graduação, os cuidados paliativos sempre foi uma temática na qual tive interesse. O sistema de saúde precisa de profissionais especializados na área, então, enxerguei no programa de oncologia e cuidados paliativos do Hospital Ophir Loyola a oportunidade da qual eu precisava para ser uma excelente profissional do SUS (Sistema Único de Saúde) e com atuação na região amazônica", disse Amanda.

A enfermeira Rogéria Rodrigues, de 40 anos, também foi aprovada para a residência em cuidados paliativos e se diz orgulhosa em seguir com a vida acadêmica no Ophir Loyola. "Por estar em uma instituição referência no tratamento oncológico, eu sei que terei muitos aprendizados. Me inscrevi por ter uma vontade intensa de prestar uma assistência de qualidade para esses pacientes. Muitas pessoas ainda não entendem muito bem o que significa cuidados paliativos e faz parte do nosso trabalho se engajar para desmistificar algumas questões. O hospital contribuirá bastante para a minha formação e eu pretendo contribuir ainda mais com essa instituição”, afirmou.

Apresentações sobre projetos, espaços e avanços, distribuição de materiais informativos e orientações com coordenadores preceptores marcaram o primeiro dia de evento. "Somos a primeira residência em cuidados paliativos oncológicos da região Norte e a formação eleva a qualidade da equipe multidisciplinar e influi no próprio tratamento do paciente com câncer, que é assistido diariamente por sete áreas de atuação. Eu costumo dizer que a CCPO (Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos) do HOL é repleta de amor e os residentes notam isso logo quando chegam", afirmou a coordenadora do programa de residência multiprofissional, Cláudia Martins.

A diretora de Ensino e Pesquisa do Ophir Loyola, Margareth Braun, defende que os ingressos dos programas de residência da instituição têm a oportunidade de compreender o processo de adoecimento do paciente e o cuidado integral ofertado aos usuários. Para ela, essas vivências são fundamentais para que os futuros especialistas aprimorem seus conhecimentos e habilidades junto às equipes qualificadas e compostas por profissionais reconhecidos internacionalmente pelo trabalho desenvolvido no centro de alta complexidade em oncologia.

"Parabéns a todos os residentes ingressos ao Hospital Ophir Loyola. Hoje começa um novo ciclo na vida de vocês. Pela carga horária, percebe-se que será um ciclo de muita dedicação e de muito aprendizado. Saibam que esta diretoria estará aqui para apoiá-los no que precisarem. Estamos no melhor hospital oncológico da região Norte e tenho a certeza de que todos estarão empenhados em fazer um trabalho belíssimo neste lugar", finalizou a diretora.

Além dos diretores João de Deus e Margareth Braun, a cerimônia de abertura, realizada no auditório Luiz Geolás de Moura Carvalho, contou com a presença da diretora clínica, Vânia Brilhante e do superintendente do Instituto Central, José Ronaldo.