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Operação integrada garante substituição da primeira parte de passarela da BR-316

Por Redação - Agência PA (SECOM)
06/02/2018 00h00

Uma grande operação envolvendo mais de 30 pessoas garantiu a substituição da primeira parte da passarela localizada no Km 3, da BR-316, em frente à Universidade da Amazônia (Unama). Os trabalhos começaram às 23h da segunda-feira (5) e entraram pela madrugada desta terça (6). A segunda parte do serviço prossegue na noite de hoje. A previsão é que na manhã de quarta-feira a nova passarela já esteja liberada apara os pedestres.

A nova passarela foi confeccionada em aço, material que reduz bem mais o desgaste do equipamento e tem durabilidade superior a 50 anos. O custo operacional da obra foi orçado em R$ 545 mil. Para garantir a segurança de condutores, pedestres e da própria equipe que atuou na substituição da estrutura, às 22h de ontem a passarela foi interditada e, uma hora depois, foi a vez do trânsito ser interrompido, medida que se estendeu até as 6h de hoje. O mesmo procedimento será adotado na noite desta terça-feira.

Durante a operação, o trânsito na rodovia foi interditado em dois pontos: na curva da pétala à direita do viaduto do Coqueiro, sentido Mário Covas-BR-316, e na BR-316, à altura do Posto Bitar, onde foi canalizado no sentido contrário da via, que passou a ter mão dupla ao longo de, aproximadamente, dois quilômetros, até o retorno localizado em frente ao Hospital Metropolitano.

Nesse período, o acesso dos condutores à capital pela rodovia Mário Covas só foi possível seguindo pela pista da BR-316 sentido Ananindeua-Marituba até o retorno no Posto Bitar. O trânsito da via e a própria passarela foram liberados a partir das seis da manhã desta terça-feira.

Walter Costa e Silva, da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), explica que o serviço começou com o corte na junção da passarela para que fosse feita a substituição. “A noite é o melhor horário para se trabalhar por causa da redução do fluxo de trânsito. O objetivo é executar o trabalho o mais rápido possível para que a população possa ter o direito de ir e vir respeitado”, destaca.

O engenheiro Rodrigo Anitelli é o gerente de operações da Oyamota, empresa responsável pelo trabalho de substituição da passarela. Ele comenta que a estrutura foi cortada ao meio e substituída a parte que fica sobre a pista de sentido Ananindeua/Belém. Para isso foi utilizado um guindaste de 100 toneladas e uma série de outros equipamentos. “Foi feito todo um planejamento e um cronograma, hora a hora, com todas as atividades para não haver falha e nem riscos”, ressalta.

O diretor técnico operacional do Detran, Romero Costa, explica que a operação é feita de forma integrada com a Polícia Rodoviária Estadual para garantir a segurança durante os trabalhos de substituição da passarela. “Fizemos um planejamento operacional e conseguimos aliar uma operação complexa a um esquema de segurança que pudesse dar tranquilidade a quem trafegasse pela via durante a realização do serviço”, ressalta.

O professor Willliams Coimbra, 54 anos, é um dos pedestres que utilizam a passarela para fazer a travessia de um lado a outro da rodovia. Ele comenta que a substituição da estrutura beneficiará todos os moradores da área que precisam fazer esse deslocamento diariamente. “A passarela anterior, como estava, era muito insegura. Balançava muito, dava medo de atravessar”, conta.

A comerciária Camila Wariss, 28 anos, trabalha em um comércio da região e também utiliza a passarela diariamente. “Preciso atravessar por aqui pra ir pro trabalho e quando volto para casa. Agora vou me sentir mais segura”, comenta.

“Por ser a principal via de acesso à capital, havia a necessidade de reduzir o fluxo contrário durante os trabalhos. A Polícia Rodoviária Federal está aqui para garantir que não haja acidentes durante o período dos trabalhos. Para isso estamos com 20 policiais rodoviários federais atuando em escala extra nesta operação. Mesmo após a interdição, a PRF continuará atuando até que o transito seja normalizado”, comentou o inspetor Alan Rodrigues, representante do órgão.

Hoje à noite será feita a substituição da segunda parte da passarela antiga, no sentido Belém-Ananindeua, também com interdição do equipamento e das faixas da BR-316. A faixa dupla no sentido Marituba-Ananindeua será canalizada a partir do retorno do Hospital Metropolitano até o retorno do Posto Bitar, totalizando, novamente, dois quilômetros de interdição. Os moradores dos bairros do Coqueiroa, Pedreirinha e Jardim Tropical, deverão atender às orientações dos agentes de trânsito posicionados ao longo da via para que façam as conversões necessárias.