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Projeto “Escravo Nem Pensar” é apresentado em escola pública de Belém

Por Redação - Agência PA (SECOM)
06/02/2018 00h00

Nesta segunda-feira (5), a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará (Sejudh) apresentou a docentes da Estadual Professora Ruth Rosita de Nazaré Gonzales, do bairro do Guamá, em Belém, o projeto ‘Escravo Nem Pensar’, desenvolvido pela ONG Repórter Brasil. O objetivo da iniciativa é estimular a comunidade estudantil a se inteirar sobre o tema, discutindo-o no ambiente escolar e criando uma postura crítica com relação a essa prática, de maneira a formar multiplicadores.

A apresentação do projeto foi feita pela psicóloga da Sejudh, Roberta Flores, que é integrante da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae/PA). “O 'Escravo Nem Pensar' é um projeto desenvolvido desde 2004 e trabalha a prevenção do trabalho escravo sob um contexto educacional. Desde 2016 ele vem sendo executado nas 20 Unidades Seduc na Escola (USE) e estabelecimentos a elas vinculados na região metropolitana de Belém.

A coordenadora do turno da tarde na Escola Ruth Rosita, Walmise Costa, informou que a instituição já desenvolve alguns trabalhos de prevenção voltados não só para o trabalho escravo, mas a outras temáticas, como o bullying. Mas ressaltou a importância de alertar os alunos sobre a questão. “A questão do trabalho escravo é um tema muito importante, pois vem nos alertar sobre situações que eles (alunos) podem vivenciar no dia a dia. Há alunos que deixam de estudar por conta do trabalho. Então é muito importante fazermos este alerta, pois eles precisam saber que tem direitos enquanto estudantes, e também para evitar a exploração desses jovens no mercado de trabalho.”

O projeto ‘Escravo, nem pensar! teve início em 2004, por meio de uma parceria entre a ONG Repórter Brasil e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da República. Sua fundação se deu em resposta às demandas do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, documento elaborado por representantes do poder público, da sociedade civil e de organismos internacionais.

Ao longo de 14 anos de trabalho, o programa tem se tornado política pública das esferas municipal, regional, estadual e nacional. Por meio disso, o trabalho escravo tem se consolidado como tema transversal nos currículos das escolas públicas do país.