Banco da Amazônia avalia Centro de Governo como elo para investimentos
Novas possibilidades de investimentos se abrem aos municípios do Baixo Amazonas por meio de instituições de fomento ao crédito, como o Banco da Amazônia. Para 2018, somente na área de abrangência da Superintendência Regional, com sede em Santarém, o Banco tem um piso orçamentário de R$ 300 milhões. A informação foi confirmada pelo superintendente, Antônio Edson Ribeiro ao coordenador da área de Desenvolvimento e Incentivo à Produção, Gustavo Hamoy e ao secretário regional de Governo, Olavo das Neves.
A Superintendência abrange 29 municípios e possui 10 agências e um posto avançado. De acordo com o superintendente, a presença do Centro Regional de Governo permite uma proximidade maior com o Estado.
"Entende que o Banco pode fazer um pouco mais sua missão. Conseguimos enxergar o Centro Regional como uma possibilidade de alavancar os negócios do Banco na região e fazer seu papel em relação ao desenvolvimento local. Ele (o Centro) vai fazer esse elo, porque às vezes, tentamos fazer o desenvolvimento de forma isolada e acabamos por gastar um pouco mais de recurso para atingir a esse objetivo", avalia o superintendente.
A soma de R$ 300 milhões em investimentos para os municípios, em 2018, ainda pode aumentar. "Este é o piso, não o teto. Dependendo da demanda que for apresentada ao Banco, podemos ter um orçamento ainda maior. Isso vai depender muito da articulação que estamos fazendo. Hoje, estamos trabalhando muito próximo das prefeituras, discutindo vocação dos municípios e quais as atividades estão mais organizadas. À medida que formos evoluindo nessa organização, os recursos serão aplicados de forma correta", observou.
Gustavo Hamoy acredita ainda que, entre outras diretrizes, o papel do Centro de Governo deve ser o de identificar e divulgar oportunidades de captação de recursos, além de buscar contribuir com a atração dos investimentos necessários ao desenvolvimento dos municípios de abrangência do Centro.