Seaster atua na capacitação do Programa Criança Feliz em Minas Gerais
Servidores da Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) puderam mostrar um pouco do trabalho desenvolvido com crianças, pelo órgão no Pará. Foi durante a capacitação para supervisores do Programa Criança Feliz, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em Belo Horizonte, que terminou na sexta-feira (2).
As servidoras Maria José Pereira e Adriana Barros, a convite do MDS, ministraram curso como multiplicadoras da metodologia de Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC) para formar supervisores regionais da metodologia no estado mineiro. A ideia é que eles possam identificar casos de necessidade de intervenção na interação criança/família, levando orientações que estimulam o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. O curso contou com momentos teóricos e práticos com visitas de estudo de caso realizadas no Hospital Sophia Feldman, na creche São Vicente de Paula e no Centro Educacional São Francisco.
“Ficamos felizes em contribuir para alavancar o desenvolvimento da criança, para um crescimento saudável, em Minas Gerais. Pudemos mostrar para os novos profissionais, a importância do trabalho de visita domiciliar para assegurar o direito da criança e da gestante de sair da situação de vulnerabilidade. Através dessa metodologia, cedida pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) é possível garantir o desenvolvimento biopsicossocial desse grupo”, explicou Maria José Pereira.
As servidoras são consultoras do Estado do Pará no desenvolvimento do Programa Primeira Infância, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O programa visa à promoção do desenvolvimento integral de crianças, na primeira infância, e apoio à família através do fortalecimento das redes de proteção e cuidado nos territórios (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Direitos Humanos). É voltado para gestantes, crianças de até três anos com famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e crianças de até seis anos que estão inseridas no Benefício de Prestação Continuada ou afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção.
A servidora Adriana Barros acredita que o convite do MDS ocorreu porque Minas Gerais não aderiu ao Programa Primeira Infância. Por isso, a capacitação dos seus municípios será desenvolvida por consultoras de outros estados. “Para nós foi um desafio. É uma experiência diferenciada e enriquecedora porque são estados diferentes e levamos conosco a bagagem do projeto que o Governo do Pará vem desenvolvendo em áreas tão distintas”, opinou.
Para a titular da Seaster, Ana Cunha, é importante poder mostrar o trabalho desenvolvido no Pará, a partir do programa. “Fomos prestigiados pela escolha de emprestar nossas servidoras, para ajudar na melhora da qualidade de vida de crianças de outros estados e colaborar para o desenvolvimento do projeto. Isso mostra o nível de qualificação e comprometimento que os técnicos da secretaria têm com seus projetos”, disse.
