CODEC realiza curso de capacitação e debate ações de prevenção de combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho
O curso faz parte das práticas de governança corporativa e está inserido no pacote das ações de Código de Conduta e Ética e Integridade, recém aprovado pelo Conselho
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (CODEC) promoveu, esta semana, um curso de capacitação com o tema “Programa de Prevenção ao Assédio Sexual e Demais Crimes Contra Dignidade Sexual - Lei N° 14.540/202” em parceria com a Escola de Governança Pública do Pará (EGPA) para os servidores, terceirizados e estagiários da Companhia. O tema está interligado às práticas de governança corporativa e inserido no escopo do Código de Conduta, Ética e Integridade, recém aprovado pelo Conselho.
O encontro tem como objetivo combater o assédio sexual e moral no ambiente de trabalho, temática necessária e importante, como destaca a gerente de Atendimento a Novos Negócios da CODEC, Sabrina Sena.
“Falar sobre um tema como esse deixa nós, mulheres, mais acolhidas. Eu já passei por várias situações de assédio em ambiente de trabalho, fui assediada pelo meu superior em outro trabalho, em que, ao não ceder às investidas, acabei sendo xingada por ele. Ao procurar orientação especializada, me vi obrigada a encontrar provas contra o assediador, mas não consegui, ele não me tocava, ele agia sempre quando só estávamos nós dois e as câmeras não captavam a conversa, então não consegui provar nada contra ele, disse Sabrina.
O assédio sexual pode se manifestar de diversas formas, dentre elas, olhares invasivos, convites insistentes, conversas inapropriadas, piadas ofensivas e de cunho sexual, abordagens grosseiras, propostas que humilham e constrangem, chegando até mesmo ao contato físico não consentido.
De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 46,7% das mulheres brasileiras afirmam ter sofrido alguma forma de assédio em 2022, o que equivale à 30 milhões de mulheres. Detalha, ainda, que as situações mais frequentes são cantadas e comentários desrespeitosos na rua, representando 41,1% (26,3 milhões de mulheres) seguido de cantadas e comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho representados por 11,9 milhões de mulheres que sofrem esse tipo de assédio.
O diretor Administrativo e Financeiro, José Arthur Tourinho, falou sobre a relevância do tema para o ambiente de trabalho e para os colaboradores em geral. “Certamente, todos nós saímos sabendo um pouco mais sobre um assunto tão importante como esse, após um curso como esse. Nós queremos deixar a Companhia com um ambiente de trabalho cada vez mais saudável, respeitando todos os gêneros. Atualmente, a maior parte da nossa força de trabalho são mulheres e devem sempre ser respeitadas, isso faz parte da nossa missão” enfatizou o diretor.
