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Instituto Confúcio da Universidade do Estado do Pará realiza 'Dia da China'

Em Belém, Instituto oferta o ensino da língua e caligrafia chinesas de forma gratuita, e estimula o intercâmbio cultural e acadêmico entre Brasil e China

Por Marília Jardim (UEPA)
23/09/2023 12h26

O ginásio do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade do Estado do Pará (Uepa) ficou pequeno para o tanto de cultura chinesa que foi apresentada neste sábado, 23, em um evento promovido pelo Instituto Confúcio (IC) da Uepa que celebrou o Dia da China e o aniversário de sete anos do IC no Pará. 

A vice-reitora da Uepa, Ilma Pastana, deu as boas-vindas ao público presente e destacou: "os alunos do Instituto também fazem parte da da universidade”.

Os diretores brasileiro e chinesa, Antônio Silva e Sun Jing, respectivamente, também comemoraram a realização do evento: “Estamos muito felizes e emocionados com o esforço dos alunos por terem preparado os seus temas”, destacou o professor Antonio. A diretora chinesa, apontou que esse é o momento para que “estudantes e amigos possam vivenciar a cultura chinesa”.

Apresentações de dança, tai chi chuan, kung fu e música, com participação dos alunos cantando individualmente e em coral, com o Coral infantil da Comunidade Chinesa e o Coral de alunos do Instituto Confúcio, marcaram a programação durante toda a manhã. 

Os alunos de Mandarim do Instituto também realizaram uma exposição em estandes chamada “Conheça a China e Suas Diversas Facetas", abordando diversos temas do país, como o Ano Novo Chinês, o folclore, o zodíaco chinês, as vestimentas, a caligrafia, a arte de recortes, entre outros assuntos. Também foram oferecidas terapias alternativas, como auricoloterapia e ventosaterapia.

Aluna do primeiro semestre de mandarim, Albertina Arruda, professora aposentada, integrou a equipe que apresentou a arte dos recortes. Ela conta que se interessou por aprender um novo idioma após um período doente, em que começou a assistir doramas, produções televisivas asiáticas. Não satisfeita com a tradução dos dramas, ela buscou aprender uma nova língua para acompanhar os conteúdos com áudio original.

“Já estudei outros idiomas, mas o chinês é muito diferente e mais interessante, além de ser o mundo que tá chegando até a gente. A gente não aprende só a língua, a gente aprende tudo sobre a cultura, porque a pessoa se comporta daquela maneira. É bom a gente saber mais um idioma”. Ela também destaca que a turma tem alunos de diferentes idades e que os jovens apoiam a participação dos mais velhos em sala de aula. 

O professor da Uepa, Madson Rocha, participou do evento “aproveitando os estandes dos alunos para conhecer um pouco do trabalho diferente, como a arte de cortar papel”. 

A culinária foi uma atração à parte: os presentes puderam degustar algumas iguarias como o bolo da lua, jiazi, um pão chinês com carne de porco, cozido no vapor, ovo cozido e salada de pepino com temperos típicos. 

Participaram, com apresentação de técnicas de Tou Shao e técnicas de defesa real estilo Taí Long Hu, o Instituto Rui de Sousa de Artes Marciais e o Instituto Tao de Kung Fu, que trouxe para o público a dança do dragão, va duan jin, o tai chi chuan, nanquan e daoshu, luta combinada.

Com cerca de 500 alunos matriculados, o Instituto Confúcio da Uepa é fruto de um convênio entre a universidade e a Shandong Normal University (SDNU), da China. O Instituto foi instituído em Belém no ano de 2016, e oferece o ensino da língua e caligrafia chinesas de forma gratuita, com o objetivo de difundir a língua e a cultura, e estimular o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China.