Primeira ação educativa de verão da Adepará orienta mais de 6 mil pessoas em julho
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) orientou preventivamente às pessoas sobre a Influenza Aviária, uma zoonose
Mais de 6 mil pessoas foram orientadas sobre a Influenza Aviária pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) em sua primeira ação educativa de verão realizada durante os finais de semana do mês de julho, superando todas as expectativas da Agência. A ação se concentrou no município de Salinópolis, mas foi estendida para Salvaterra, no arquipélago do Marajó e para o Terminal Hidroviário de Belém.
"A ação teve um resultado extremamente positivo, um alcance acima do esperado com mais de 6 mil pessoas recebendo orientações acerca da Influenza Aviária. Onze Estados brasileiros já declararam estado de emergência. E, nós estamos preocupados e focados para que essa doença não entre no Pará e, se caso entrar, a gente consiga atuar de maneira rápida, controlando o foco", enfatizou o diretor geral, Jamir Macedo.
As equipes de fiscais estaduais agropecuários, agentes fiscais e administrativos percorreram os principais pontos turísticos dos municípios distribuindo panfletos educativos e kits com bolsas e chapéus da campanha. Em Salinas, além desses pontos, estiveram nas vilas de pescadores, na associação de moradores da comunidade de Santo Antônio de Urindeua, aeroporto, rodoviária, nas barreiras do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um dos órgãos parceiros da Adepará durante a ação. As orientações incluíram frequentadores, comerciantes e barraqueiros.
Os municípios de Salinópolis e Salvaterra foram escolhidos por serem rotas de aves migratórias, chamada Nordeste Atlântica. Todos os anos, milhares de gaivotas, (Trintareis-de-bando) e (Trinta-reis-real), chegam ao Brasil para passar o verão nos Estados do Pará, Amapá e Maranhão. E também por concentrarem um número de pessoas superior ao habitual durante o período de férias, aumentando os riscos de contato direto com aves que podem estar com os sintomas da Gripe Aviária, como popularmente é conhecida a doença.
"As regiões onde foram realizadas as ações são áreas onde existem sítios de aves migratórias, que são locais que essas aves passam, realizam pouso e são caracterizadas rotas de risco para ingressos da doença. E como temos dois núcleos de produção de aves, que é o polo de Santa Isabel e o polo de Santarém, precisamos ficar atentos e realizar o monitoramento dessas aves migratórias, e esse apoio da população é fundamental", concluiu o diretor.
Como a Influenza é uma zoonose que pode ser transmitida para os humanos, é importante contar com o auxílio da população para que todos possam saber como prevenir e quais os sintomas, e tomem todos os cuidados necessários para tentar evitar que a doença entre no Estado, o que afetará a produção avícola e a economia.
A ação também teve o intuito de transformar a população em agentes multiplicadores, e que foi coordenada pela Gerência de Educação Sanitária (GES), faz parte do plano de medidas de prevenção que vem sendo intensificadas pela Agência de Defesa, e são realizadas em todo o território paraense.
NOTIFICAÇÕES
Com a campanha, o número de notificações de suspeitas recebidas pela Agência de Defesa teve um aumento, mas todas suspeitas foram descartadas. Isso demonstra que a população ficou mais consciente quanto a circulação de aves que possivelmente apresente os sintomas
Pará – Livre da Influenza Aviária
Hoje, o Pará está livre da Influenza Aviária, mas há 74 casos confirmados nos demais estados brasileiros, sendo dois em aves de subsistência, criados em pequenas propriedades.
A Adepará reforça que não se deve ter contato direto com aves encontradas sem movimentos ou caídas. Nesses casos, a orientação é avisar imediatamente à Agência pelo telefone (91) 99392-3180, em uma unidade mais próxima ou pelo sistema SISBRAVET.
