Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
MEIO AMBIENTE

Ideflor-Bio participa do II Simpósio Internacional de Engenharia e Sustentabilidade

Evento realizado na Estação das Docas conta com palestras, workshops, feira de bioeconomia, apresentação de trabalhos científicos e atrações culturais

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
05/07/2023 17h24

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) marca presença, de 04 a 06 de julho, no II Simpósio Internacional de Engenharia e Sustentabilidade (Sies). Promovido pela Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua-PA), a programação está sendo realizada no galpão 3 da Estação das Docas, em Belém.

O objetivo principal do evento é congregar profissionais e acadêmicos da Engenharia, Agronomia e Geociências para um debate acerca de questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades econômicas ligadas à governança ambiental, social e corporativa, do inglês environmental, social, and corporate governance (ESG).

A metodologia é uma abordagem que serve para avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de maximizar os lucros em nome dos acionistas. Durante os três dias, o público terá acesso a palestras, feira de bioeconomia, apresentação de trabalhos científicos e atrações culturais.

De acordo com a diretora-geral da Mútua-PA, Paula Pinheiro, a iniciativa surgiu da necessidade de unir a engenharia e a sustentabilidade, e de entender a importância de fazer engenharia para melhorar o meio ambiente e o ecossistema amazônico. Ela destacou, ainda, que o evento é um preparativo para a COP30, que será realizada em Belém, em 2025.

“Sabemos da importância das mudanças climáticas, de debater essa temática em todo o mundo, só que mais importante ainda é debater as mudanças climáticas na Amazônia. Sermos escolhidos como cidade-sede foi de grande relevância, porque somos, sim, referência no Brasil em estudos ambientais. Temos, por exemplo, o Ideflor-Bio, que desenvolve um trabalho excelente dentro da área de concessão florestal e de proteção das nossas Unidades de Conservação Estaduais de Uso Sustentável e de Proteção Integral”, afirmou a dirigente.

Desafios - O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou que para desenvolver a floresta é preciso conhecimento e tecnologia. Ele disse, ainda, que esse é o desafio de uma geração que só será vencida com a participação de todos e com todo o conhecimento que se puder concentrar. 

“O lugar do Ideflor-Bio é aqui, e nós fazemos questão de parabenizar os que tiveram a iniciativa de realizar este evento tão importante para o futuro da Engenharia Florestal. Precisamos de outras ações semelhantes para que as metodologias, as tecnologias, os novos desenvolvimentos da ciência possam chegar ao conhecimento de todos e, acima de tudo, sejam adaptadas ao que for necessário para conservar a floresta, a biodiversidade e garantir um futuro sustentável para nossos filhos e netos”, ressaltou. 



Correlação - A diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção, Gracialda Ferreira, ressaltou que o Ideflor-Bio é o órgão que faz a gestão de um patrimônio florestal inestimável, em que os elementos interagem uns com os outros, necessitando de um conhecimento sobre essa dinâmica que acontece. 

“Esse espaço que o Instituto tem no evento para falar sobre manejo florestal, da floresta e dos elementos naturais, é uma oportunidade para a gente mostrar ao mundo que a floresta viva, em pé e produtiva, é possível, garantindo sustentabilidade, geração de renda, bem viver para povos e comunidades, além de movimentar a economia do Estado que vai refletir na melhoria da qualidade ambiental”. 

Gracialda disse, ainda, que o evento fortalece e prepara esses profissionais da engenharia para a COP e, também, para outras oportunidades, inclusive de trabalho. “Aqui há um momento de apresentação de trabalhos feitos por alunos, mais especificamente sobre o que está sendo feito nas academias para melhorar cada vez mais o nosso meio ambiente. Com certeza, em 2025, quando a COP vier para o país, nós vamos estar mais preparados e organizados, o que nos reforça ainda mais como um ambiente propício para a realização de um evento de tão grande importância para o mundo”, concluiu a diretora.