Adepará apreende mais de uma tonelada de carne clandestina em ação conjunta com a PRF
Fiscais agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária do Estado Pará (Adepará) apreenderam 1.200 Kg de carne bovina que era transportada de forma totalmente irregular. A ação foi realizada na manhã desta segunda-feira (27), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Castanhal, que identificaram a carga quando abordaram um veículo do tipo pick up.
Uma parte da carga estava armazenada em um plástico de lona e outra parte dentro de isopor, ambos sem refrigeração adequada, sem rótulo (ausência do selo de inspeção) e sem nota fiscal, e estava sendo transportada para o estado do Maranhão, onde seria comercializada.
“Os produtos obtidos a partir do abate clandestino podem ser também vetores das doenças transmitidas dos animais aos homens, como a tuberculose e a brucelose. Os abates clandestinos são efetuados em locais impróprios, sem estrutura adequada e sem higiene. Há riscos de contaminação ambiental e prejuízo à saúde pública”, enfatizou a Fiscal Estadual agropecuária Adriele Cardoso.
Por não possuir nenhuma documentação de origem, rótulo e não estar armazenada adequadamente, sendo imprópria para consumo, a carga foi apreendida e executados todos os procedimentos necessários para sua inutilização.
Qualquer produto de origem animal que for desconhecida a sua procedência e não apresentar selos de inspeção sanitária, concedidos pela Adepará ou demais serviços de inspeção oficial, são considerados impróprios para o consumo, de acordo com o decreto de inspeção sanitária e industrial, nº 9.013/2017.
Saúde em risco
Os produtos que são transportados de forma clandestina, por não seguirem as exigências sanitárias, colocam em risco a saúde do consumidor, já que podem estar contaminados por bactérias que causam sérias doenças, algumas geram infecções que levam à morte.
“Um dos problemas mais comuns ao consumir a carne sem os devidos cuidados é a toxinfecção alimentar, infecção adquirida por meio do consumo de alimentos contaminados por bactérias ou toxinas que pode levar o consumidor à morte”, ressaltou a Adriele.
A Agência de Defesa orienta que o consumidor deve conferir os selos de inspeção impressos nas embalagens como SIM (Serviço de Inspeção Municipal), SIE da Adepará (Serviço de Inspeção Estadual), Registro Artesanal também fornecido pela Agência, SIF (Serviço de Inspeção Federal) e o SISBI (Serviço Brasileiro de Inspeção), que garantem um produto de qualidade.