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Peritos de informática auxiliam em operação contra grupos vulneráveis

Atuação da Gerência de Perícia de Informática (GPI) permite buscas mais profundas em materiais apreendidos, procurando outras evidências e indícios para a investigação

Por Alexandre Cunha (Pol. Científica)
15/03/2023 12h12

Peritos criminais da Gerência de Perícia de Informática (GPI), da Polícia Científica do Pará (PCEPA) participaram, na manhã desta quarta-feira (15), da terceira fase da “Operação Cyber Care”. A ação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meio Cibernéticos (DCCV), da Polícia Civil do Pará (PCPA), que tem como objetivo investigar e combater crimes de abuso e exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes em todo o estado. 

Nesta fase da operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos bairros do Tenoné e Telégrafo, em Belém, e no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, onde coube aos peritos criminais analisar os dispositivos apreendidos com os suspeitos, para elaboração da prova técnica para autuação dos agentes da PC. Na ação, a perícia detectou 93 megabytes de materiais pornográficos infantis, além de outros 30 gigabytes suspeitos armazenados em outros aparelhos eletrônicos que auxiliaram a PC a realizar a prisão em flagrante de um homem de 21 anos, no bairro do Tenoné, que estava em posse dos dispositivos.

Além disso, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, foram encontrados três celulares com materiais suspeitos, que foram trazidos para ao laboratório da GPI, na sede da PCEPA, para perícia de extração de dados e análise de conteúdo que, em caso de confirmação, o laudo pericial será usado pela PC para autuação do suspeito.

“Usamos a ferramenta desenvolvida pela Polícia Federal que nos auxilia no Exame de Local em Informática para localizar arquivos dentro de mídias digitais, fazendo uma varredura no dispositivo e verificando se existem indícios de pornografia infantil, ajudando a realizar o flagrante. Porém, na GPI, temos outras ferramentas que farão uma busca mais profunda, procurando outros tipos de informações, evidências e indícios para a investigação”, afirmou o perito criminal Natanael de Carvalho.

Lua Figueiredo, delegada da DCCV, reforça a importância da cooperação entre as polícias:

"As equipes periciais que acompanham os mandados nos auxiliam no sentido de detectar no local a existência de material de conteúdo relacionado ao crime de abuso sexual infantil na internet nos dispositivos eletrônicos encontrados no local. É uma participação muito importante para nos auxiliar tanto no caso de flagrantes quanto no caso de investigações mais complexas” afirmou 

Texto: Amanda Monteiro/Ascom-PCEPA