Sespa realiza capacitação sobre sífilis para agentes comunitários de saúde de Belém
Secretaria de Saúde do Pará chama a atenção para a importância de iniciativas que controlem e eliminem a sífilis congênita
Capacitação promovida pela Sespa para cumprimento do Plano de Ação para o controle e eliminação da sifílisNo dia 19 de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Em alusão à data, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou nesta terça-feira uma capacitação chamada “Plano de Ação para o Controle e Eliminação da Sífilis Congênita no Pará”.
Ao todo, participarão dos dois dias de programação (19 e 20 de outubro), 625 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) do município de Belém. Estes profissionais são fundamentais para o sistema de saúde público, sendo normalmente responsáveis por fazer a busca ativa de possíveis pacientes em suas regiões, que por diversos motivos não frequentam as unidades básicas de saúde.
Segundo Charliana Damasceno, responsável pelo programa de combate à sífilis da Sespa, a sensibilização e capacitação destes profissionais a respeito da doença é muito importante para a diminuição dos índices de casos de todos os tipos de sífilis no Pará: “Os considero os profissionais mais próximos da população, principalmente nas regiões periféricas. Eles são fundamentais no fluxo de atendimento a adultos e crianças com sífilis, auxiliando no diagnóstico precoce e prevenção”, afirmou.
Charliana acrescentou que os treinamentos não irão parar com os ASC, posteriormente envolverão profissionais envolvidos com outras etapas do combate à sífilis: “Desde o ano passado estamos pondo em prática nosso plano de controle e eliminação da doença no estado do Pará. Faremos treinamento com médicos e enfermeiros que atuam na atenção básica, além dos profissionais que atuam nos partos e maternidades, para tornar o diagnóstico precoce algo recorrente na nossa rede de saúde. Nosso objetivo é acabar com a transmissão vertical da sífilis no estado”, declarou.
A sífilis é uma infecção, que pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, através do sangue ou de mãe para filho durante qualquer etapa da gestação, que seria a transmissão vertical. A sífilis tem cura e o teste rápido para doença está disponível nas unidades de atenção básica de saúde. O tratamento da doença é feito com antibióticos e o diagnóstico precoce é fundamental.
Texto de Edilson Teixeira / Ascom Sespa