Consulta pública eletrônica do Plano de Bioeconomia será encerrada na próxima segunda-feira (17)
O Planbio é um dos componentes do eixo desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora
O prazo para consulta pública sobre a versão não finalizada da minuta do Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) será encerrado em 17 de outubro de 2022. Disponível no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o link possibilita ao interessado conhecer o Plano e apresentar, via e-mail, contribuições que poderão ser acrescentadas à versão final. O Planbio é ancorado na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), um dos componentes do eixo desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).
A sociedade civil e as instituições públicas debatem um novo modelo econômico de menor impacto ambientalA construção do Plano vem envolvendo a sociedade civil e as instituições públicas na busca por uma forma de desenvolver um novo modelo econômico de menor impacto ambiental e maior inclusão social para o Estado, baseado em uma economia de baixa emissão de carbono e envolvendo toda a sociedade em sua elaboração.
“Foi realizada uma série de rodadas de oficinas composta por um grupo de trabalho, que foi escolhido a partir de um edital composto por 41 instituições multissetoriais, governo, Terceiro Setor, instituições de pesquisa e ensino, povos e comunidades tradicionais para um processo participativo e inclusivo. Foram demandadas que essas consultas fossem ampliadas para um grupo maior, principalmente de PIQCTs. Então, realizamos em Belém, Marabá, Santarém e Altamira oitivas etnorregionais para ampliar a escuta sobre soluções possíveis e adequadas para a diversidade e complexidade que compõem o Estado do Pará”, explicou Camille Bermeguy, diretora de Mudanças Climáticas, Serviços Ambientais e Bioeconomia da Semas.
O resultado da consulta pública e das oitivas regionais será um insumo para que o Planbio seja aperfeiçoado, com inclusão de ações que façam sentido para a construção de um plano de bioeconomia que seja representativo da diversidade e da necessidade do Estado em superar e construir uma transição econômica para um estado carbono neutro.