Reino Encantado do Hospital Oncológico Infantil celebra 7 º aniversário
A ação de humanização, organizada com apoio de voluntários, integrou os diferentes públicos do hospital público estadual, e contou com a participação da Banda Pop Show, Vingadores do Brega e do cantor Guto Risuenho
Em continuidade à Semana da Criança e ao sétimo aniversário do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), foi realizada, nesta quinta-feira (13), uma programação lúdica com a temática “O Reino Encantado do HOIOL”. O evento reuniu princesas, príncipes e diferentes personagens para alegrar o ambiente hospitalar. A ação de humanização, organizada com apoio de voluntários, integrou os diferentes públicos do hospital público estadual, e contou com a participação da Banda Pop Show, Vingadores do Brega e do cantor Guto Risuenho.
Diretor regional do Instituto Diretrizes - Organização Social, sem fins lucrativos, que atua na gestão da unidade de saúde - Carlos Tabosa ressaltou a relevância do hospital e do corpo técnico qualificado no atendimento da oncologia.
“O Hospital Oncológico Infantil assume um papel importante, oferece uma assistência integral e especializada, ao paciente infantojuvenil, não só do Estado do Pará, mas de estados vizinhos. Não somente o paciente é acolhido, mas a família dessa criança. Enquanto Unidade de Alta Complexidade de Oncologia, vinculada à Sespa, presta uma assistência especializada para diagnóstico e tratamento dos cânceres que acometem a população de 0 a 19 anos”, frisou Tabosa.
A diretora-geral, Ana Paula Borges, agradeceu aos profissionais por prestarem uma assistência humanizada e salvarem vidas. “O nosso Hoiol é reconhecido pela excelência no atendimento, mas, para nós, colaboradores, é o nosso segundo lar, onde crescemos a cada dia como profissionais da área de saúde e seres humanos. Tenho a certeza que estar aqui representa uma conquista, não somente profissional, mas também de vida para muitos”, destacou.
“Agradeço a todos por cuidarem com carinho dos nossos pacientes que enfrentam uma doença tão complexa, o câncer. Reconheço em nome de toda a diretoria a dedicação em salvar as vidas dos pequeninos que são confiados a nós, e que são os amores de alguém, dos pais, das mães, dos tutores e da família que os amam. Juntos continuaremos realizando um excelente trabalho e evoluindo em prol da rede de atenção de alta complexidade paraense”, afirmou a gestora.
A coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, afirma que, “desde a inauguração, em 2015, a humanização foi inserida como um valor institucional, sempre presente entre as equipes assistenciais e colaboradores. Esse olhar diferenciado é desenvolvido nas relações interpessoais, nas conexões entre as equipes e pacientes, e, certamente, contribui para proporcionar bem-estar, alegria e para tornar a terapêutica mais leve”, ressaltou.
Durante a programação, as crianças da Classe Hospital Prof. Roberto França fizeram uma apresentação ao som da música “Dona Felicidade”, do grupo musical Trem da Alegria. Em seguida, os profissionais da instituição de saúde deixaram as digitais na Árvore da Gratidão.
“A ação é uma forma de agradecê-los por superarem os desafios e assumirem essa responsabilidade de cuidar dos pacientes com tanto carinho. A árvore representa a gratidão, o recomeço, a vida. Cada folhinha é feita da digital de um profissional que contribui para que o Hospital Octávio Lobo se tornasse o que é hoje, reconhecido pela excelência”, garantiu.
Um deles é o agente administrativo do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) , Vinícius Caldas, de 24 anos. “Eu sou muito grato a este hospital, foi meu primeiro vínculo trabalhista. Eu me sinto feliz por fazer parte da vida dessas crianças, comecei no setor de humanização, na brinquedoteca, e me apeguei muito a elas. Sou muito grato por isso, por estar fazendo parte dessa história e de uma equipe que é fundamental para a manutenção da vida”, disse.
Após o parabéns, ocorreu um concurso para eleger as três melhores fantasias. Em sequência, os personagens visitaram as alas de internação para levar descontração e reavivar o imaginário infantil. Quem aprovou a brincadeira foi Juliana Monteiro, mãe da Agatha Monique, de 1 ano e 10 meses, que está em tratamento contra um tumor no cérebro. “As crianças ficam muito admiradas vendo as princesas, ganhando brinquedo. É algo com que se identificam, faz parte do mundo delas. Tudo isso contribui para amenizar a ansiedade que sentimos por estarmos tão longe de casa”, afirmou.