Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
EDUCAÇÃO PÚBLICA

Seduc reúne coordenadores municipais para treinamento sobre novo 'Sistema Presença'

A formação orienta sobre o correto lançamento da frequência de estudantes beneficiários do Programa Auxílio Brasil

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
01/06/2022 18h21

Mais do que um espaço para adquirir conhecimento, a escola é um ponto essencial para diversas ações que visam garantir o bem-estar de crianças, jovens e adultos. Para que esses serviços assistenciais, educacionais e de saúde sejam empregados corretamente, é importante o controle da participação desse público-alvo, e saber como essa relação está proporcionando melhorias na qualidade de vida das pessoas.

Neste sentido, nos dias 1º e 02 de junho (quarta e quinta-feira) a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenação de Ações Educacionais Complementares (Caec), realiza uma programação formativa para coordenadores municipais, enfatizando o lançamento da frequência dos estudantes beneficiários do Programa Auxílio Brasil, do Governo Federal, ao “Sistema Presença”.

Coordenadores municipais participam da formação na Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima, em BelémDe acordo com dados mais recentes do Ministério da Cidadania, mais de 230 mil alunos recebem no Pará o benefício assistencial da União. Com a pandemia de Covid-19, para muitas pessoas o benefício se tornou a principal ou única fonte de renda para manter a alimentação das famílias. Por esta razão, o constante fornecimento desses dados escolares permite que pessoas em situação de vulnerabilidade social ou extrema pobreza continuem tendo acesso mensal aos recursos do programa.

A capacitação está sendo realizada no laboratório de informática da Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima, em Belém, e foi dividida em quatro grupos, para que representantes dos 144 municípios paraenses pudessem participar. A titular da Caec, Giovana Costa, destacou o papel dos coordenadores municipais na educação, que têm a atribuição de lançar a frequência dos estudantes beneficiários na plataforma digital e, dessa forma, contribuir para a plena execução a política pública.

Giovana Costa, titular da Coordenação de Ações Educacionais Complementares da Seduc“Esse monitoramento não é apenas lançar os dados. É preciso também acompanhar esse movimento escolar durante o mês, porque os municípios ganham uma série de benefícios, dentre eles a permanência desse estudante e suas famílias no âmbito escolar, e com isso a gente diminui a infrequência, a Busca Ativa acaba não sendo mais necessária, porque a família compreende o seu dever de acompanhar a rotina do seu filho na escola. Portanto, o encontro se faz necessário para que os dirigentes compreendam suas atribuições, estimulem que cada escola faça o seu plano de trabalho e estreite as relações com a comunidade em geral”, frisou Giovana Costa.

Oportunidade - Apesar da longa viagem até Belém, a coordenadora do Sistema Presença no município de Gurupá, Carla Santos, ressaltou que o encontro foi de extrema importância e possibilitou a troca de informação com representantes de outras localidades. “Estava ansiosa para essa formação, principalmente no formato presencial, porque além das limitações de conectividade no Marajó (região de Gurupá), onde resido, e nas demais regiões do Estado, esta é uma oportunidade única para que a gente tenha essa conexão com as pessoas. Facilita a resolução das dúvidas, e até mesmo trocar experiências que sejam semelhantes às nossas”, afirmou a Carla Santos.

Para o coordenador de Programas Sociais da Secretaria Municipal de Educação de Salvaterra, David Silva, esta é uma política intersetorial que envolve diretamente a saúde, assistência social e a educação. “Esse tripé é fundamental para que todo cidadão em situação de extrema pobreza possa ter uma ascensão social, justamente pelo que o programa oferta, para que ele possa receber esse auxílio e outros incentivos do Governo”, reiterou.David Silva, coordenador em Salvaterra

David Silva disse, ainda, que “o Programa Auxílio Brasil foi pensando no cidadão, mas para que ele consiga ascender socialmente. Isso é muito importante, porque ao sair dessa condição e conseguir caminhar com seus próprios pés, ou seja, uma condição digna para viver, significa que a política social e todo o nosso trabalho deram certo. Portanto, nós estamos hoje aqui justamente para entender de que maneira possamos trabalhar para que o nosso município consiga efetivar esse propósito”.