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Seduc e MPPA promovem roda de conversa sobre cultura de paz nas escolas

O evento reuniu diversos profissionais da educação para debater ações que visem coibir a violência nos espaços de aprendizagem

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
18/05/2022 19h49

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou, nesta terça-feira (17), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Pará (Cefor), em Belém, uma roda de conversa com o tema “Cultura de Paz nas Escolas: Caminhos Possíveis”. O evento contou com a presença de duas promotoras de justiça do Ministério Público do Pará (MPPA), que debateram a importância de ações que visam coibir a violência nas unidades de ensino.

O encontro formativo foi direcionado aos gestores, professores e equipe técnico-pedagógica das escolas da rede pública estadual de Tempo Integral (Fundamental e Médio), na Região Metropolitana de Belém. A iniciativa possibilitou o debate sobre as diferentes formas de violências presentes nas escolas e os caminhos possíveis de enfrentamento, buscando uma comunidade escolar que cultive uma cultura de paz e de não violência, fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem. 

Segundo o coordenador do Cefor, Augusto Paes, a iniciativa tem o intuito de possibilitar o contato dos profissionais da educação com as promotoras do MPPA. “O projeto baseia-se em disseminar a cultura de paz nas escolas e, sobretudo, garantir orientações e caminhos possíveis para isso. Portanto, como orientadores temos que ter os devidos direcionamentos sobre a maneira para se conduzir processos e, principalmente, olhar para a cultura de paz de forma mais ampla, porque é uma ação que tem diversos caminhos para se trabalhar”.  

A palestra iniciou com a titular da Promotoria da Infância e Juventude do MPPA, Viviane de Paula Souto, que destacou a intenção do encontro e a importância dele nas escolas. “Nosso objetivo é dar uma formação continuada a respeito da cultura de paz e a relevância dela no ambiente escolar e na própria sociedade. Vivemos em um período de muita intolerância, e é fundamental trabalhar esses valores dentro dos espaços de aprendizagem para que tenhamos escolas sem violência”, frisou.

O encontro formativo prosseguiu com a também titular da Promotoria da Infância e Juventude do MPPA, Rosilene Lourinho dos Santos, que detalhou como se dá os atendimentos para adolescentes que vivenciam ou praticam atos infracionais. “A partir da vivência nessa área, passamos a observar o aumento de conflitos no interior das escolas. Neste sentido, fizemos a coleta de dados para estudar como poderíamos intervir nesses e dessa forma surgiu a proposta da cultura de paz”, revela. 

A promotora disse, ainda, que essa iniciativa é uma proposta inovadora e diferente para lidar com a resolução de conflitos. “Pretendemos que a comunidade escolar, os professores e os coordenadores pedagógicos possam utilizar dessa metodologia para tratar de uma forma diferente questões que eles vivenciam no cotidiano escolar. Cada vez mais nos convencemos que o tratamento dos conflitos através do diálogo, é a melhor solução. Portanto, fazer a composição sem que se recorra às vias judiciais e também prevenindo que esses embates aumentem ou se propaguem”, concluiu.

Texto em colaboração com Yasmin Seraphico (Ascom/Seduc)