Diretores do Centro Regional para a América Latina conhecem Instituto Confúcio em Belém
O Instituto Confúcio (IC), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), recebeu diretores do Centro Regional de Institutos Confúcio para a América Latina (Crical) na segunda-feira (5), em Belém. Anualmente, a diretoria elege cinco unidades para conhecer os trabalhos. O IC da Uepa é um dos mais novos e se destaca pela difusão da língua e cultura da China para toda a comunidade.
Durante a visita, eles se reuniram com gestores da Uepa, além dos diretores do IC, Pang Huy e Antônio Silva. O reitor da instituição, Rubens Cardoso, deu as boas-vindas ao diretor executivo Roberto Lafontaine e ao subdiretor Sun Xintang. Ele relembrou os 25 anos de história da Uepa e destacou o papel que o Instituto Confúcio tem nessa trajetória.
Roberto Lafontaine relatou a experiência no Chile, onde o Crical está situado, e as relações de cooperação construídas com outros países a partir da mediação dos Institutos Confúcio. Na ocasião, foram discutidas possibilidades de apoio mútuo entre a Uepa e a Universidad de Santo Tomás, como o intercâmbio de alunos e pesquisadores no Brasil e no Chile. Outro tema abordado foi na área de saúde, com a perspectiva de inclusão de temas da medicina chinesa, como a acupuntura, nas disciplinas de graduação na Universidade do Estado.
Formação - Na avaliação de Roberto Lafontaine, o IC da Uepa tem sido um bom exemplo. “Todos os Institutos Confúcio são diferentes, alguns mais novos, outros mais antigos. Esta experiência nos deixa muito contentes pelo excelente trabalho junto à comunidade, não apenas na formação dos alunos como na disseminação das artes marciais e da cultura chinesa. A equipe é muito profissional e comprometida, e o apoio das autoridades é muito importante para esse crescimento”, ressaltou.
Para o reitor Rubens Cardoso, a evolução do Instituto Confúcio abre oportunidades para o estabelecimento de um Centro Internacional de Educação, Cultura e Negócios. A proposta reuniria as graduações de Tecnologia em Comércio Exterior e Relações Internacionais, e o ensino de línguas, inclusive a portuguesa para estrangeiros. “A Amazônia tem de criar competências para resolver os problemas dela, e isso passa pela formação de capital humano”, afirmou o reitor. Os diretores do Crical se mostraram dispostos a contribuir com o projeto.