Estado já entregou oito e continua obras em 17 terminais hidroviários no Pará
Segundo a CPH, dos 144 municípios paraenses, 50,3% são atendidos pelo modal hidroviário, e 25% deles, ou seja, 31 municípios dependem dos rios para o transporte de pessoas e cargas
O Governo do Pará, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), continua os investimentos na malha hidroviária paraense por meio da construção e reconstrução de 32 terminais hidroviários em todas as regiões do estado. Desde 2019, o Estado já entregou oito e continua obras em outros 17 terminais hidroviários, além de outras licitações de obras em andamento. Os portos oferecem mais conforto e segurança aos usuários, de acordo com os critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
"Nós temos ruas e avenidas que são os nossos rios, que podem ser utilizados com transporte barato, rápido, e com a mesma qualidade dos outros, com a condição aplausível de contato com a natureza. São equipamentos que trazem respeito e qualidade para quem precisa", pontua o governador Helder Barbalho.
Até o momento, o Estado já entregou os terminais de Terra Santa, Faro, Curuá, Prainha, Almeirim, Santana do Tapará e Óbidos, no Baixo Amazonas, e Limoeiro do Ajuru, no Baixo Tocantins. Ainda no Baixo Amazonas, a CPH constrói o Terminal Hidroviário de Santarém, já considerado o mais moderno do Brasil, que deve ser entregue em breve. Continuam em obras os portos de Anajás, Afuá, Bagre, Breves, Curralinho, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Portel, Melgaço, Santa Cruz do Arari e Soure, na ilha do Marajó, Algodoal e Maracanã, na região nordeste, além de Alenquer, no Baixo Amazonas.
Os terminais de Chaves, no Marajó, Mocajuba, no Baixo Tocantins, e Aveiro, terão as ordens de serviços assinadas em breve, já o de Salvaterra, no Marajó, passa por revisão de projeto, enquanto que o de Senador José Porfírio, na região do Xingu, está em fase de elaboração de projeto executivo. Os portos de Acará, no Baixo Tocantins e Icoaraci, na região metropolitana de Belém, estão em fase de processo licitatório. A CPH também está iniciando os levantamentos para construção do terminal hidroviário de Altamira, na região do Xingu.
Os novos portos entregues pelo Estado mudam a vida dos moradores que têm uma relação com o rio. É o caso do comerciante Éder Veiga, morador de Óbidos, no Baixo Amazonas, cujo porto foi entregue reconstruído pelo Estado no início deste mês. “Essa obra estava parada há muito tempo, e ainda não tinha sido concluída. Vai ser muito bom para os moradores da cidade, já que hoje só temos um local ruim onde as embarcações atracam. Mas agora vai melhorar bastante, desenvolver o turismo. O porto vai melhorar principalmente para quem chega e vai para Santarém, que é nosso principal braço da região”, disse ele.
De acordo com o levantamento realizado pela Companhia, dos 144 municípios paraenses, 50,3% são atendidos pelo modal hidroviário, e 25% deles, ou seja, 31 municípios dependem dos rios para o transporte de pessoas e cargas. Todos os terminais hidroviários contam com infraestrutura com banheiros, cadeiras confortáveis, carrinhos para bagagens, guichês para vendas de passagens, lanchonetes, TV's, bebedouros e salas para órgãos do Estado. Alguns, como os do Baixo Amazonas, também possuem terminais de cargas. Em virtude das variações das marés, os terminais possuem rampas metálicas articuladas e flutuantes cobertos, além de sistemas de amarrações e fundeios, o que garante o uso em períodos de seca ou cheia dos rios.
"Desde o começo da gestão, o governador priorizou a construção e reconstrução dos terminais hidroviários para atender a grande demanda de usuários em todas as regiões do estado. São equipamentos modernos e que fazem a diferença na vida dos passageiros, principalmente naqueles municípios onde o principal meio de acesso é o hidroviário, então neste sentido, o Estado trabalha para melhorar a vida da pessoas", destaca Abraão Benassuly, presidente da CPH.