Campo de produção de sementes e mudas da Emater em Terra Alta se prepara para a primeira colheita de feijão
 Mais de 60 agricultores familiares do município de Terra Alta, atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e que receberam este ano sementes de feijão das variedades Milenium, Tracuateua, Sempre Verde e Bragança, já se preparam para colheita em suas propriedades.
Mais de 60 agricultores familiares do município de Terra Alta, atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e que receberam este ano sementes de feijão das variedades Milenium, Tracuateua, Sempre Verde e Bragança, já se preparam para colheita em suas propriedades.
Os produtores são atendidos pelo projeto Campo de Produção de Sementes e Mudas, coordenado pelo escritório local da Emater de Terra Alta, que beneficia agricultores de três comunidades. Eles receberam três litros de feijão de quatro variedades e fizeram o plantio, de forma consorciada com outros cultivos como a mandioca e o milho sob orientação técnica da Emater.
 Para o responsável pela execução do projeto, o técnico em agropecuária Gilson Ferreira Lima,  a expectativa é tornar os agricultores auto suficientes na produção do próprio alimento e também garantir que produzam excedente de feijão, mandioca e outros produtos agropecuários.
Para o responsável pela execução do projeto, o técnico em agropecuária Gilson Ferreira Lima,  a expectativa é tornar os agricultores auto suficientes na produção do próprio alimento e também garantir que produzam excedente de feijão, mandioca e outros produtos agropecuários.
“Para mim é muito gratificante ver a melhora na produtividade das áreas dos cultivos, tendo a perspectiva de ver a família com a `barriga cheia` e ainda vendendo o excedente, o que gera renda para esses agricultores. Nas próximas semanas, eles vão fazer a colheita do feijão e assim vamos avaliar como cada uma das variedades se desenvolveu e assim o agricultor poderá decidir qual delas ele vai querer continuar produzindo”, detalha Gilson Lima, mais conhecido pelos agricultores como “seu Castelo” que acredita que a produção de feijão, assim como a de mandioca, tem como evoluir ainda mais no município levando a atividade agrícola a se tornar novamente atraente para os jovens, filhos dos pequenos agricultores.
Mãe de oito filhos, dona Madalena Modesto tem 72 anos e persiste na agricultura familiar. Para ela, ver sua área produzindo é uma motivação. "Com o apoio da Emater, o feijão tá mais bonito e a mandioca também melhorou a produção”, afirma a agricultora que fez o cultivo em sua área de 170 x 250 metros no sistema conhecido como “bragantino”.
 Agricultora Madalena e a filhaVizinho de dona Madalena, o agricultor Benedito Filho, também está produzindo feijão para o Campo de Produção de Sementes e Mudas. Além desse projeto, ele também é assistido pela Emater no “Quintais Produtivos”, no qual parte de sua propriedade é modelo para a produção além do feijão e da mandioca; para o açaí, abacaxi, pupunha e acerola, entre outras variedades.
Agricultora Madalena e a filhaVizinho de dona Madalena, o agricultor Benedito Filho, também está produzindo feijão para o Campo de Produção de Sementes e Mudas. Além desse projeto, ele também é assistido pela Emater no “Quintais Produtivos”, no qual parte de sua propriedade é modelo para a produção além do feijão e da mandioca; para o açaí, abacaxi, pupunha e acerola, entre outras variedades.
“O produtor planta da sua forma, até que o técnico chegue com orientações e a preocupação foi fazer esse campo pra mostrar aos produtores outras formas de cultivar e como isso melhora a produção. Quando vê o feijão produzindo mais e a mandioca grande, cheia de raiz, aí ele acredita que seguindo as orientações técnicas é possível melhorar”, afirma o agricultor, que se orgulha de ter em sua propriedade dois exemplos para a produção agrícola familiar.
 Agricultor Benedito no Quintal Produtivo“É muito gratificante, porque aqui no nosso sítio, nós somos um modelo para que o jovem produtor veja que a agricultura pode dar bons resultados e que ele não precisa sair do campo. Então todo esse trabalho da Emater consegue também motivar”, ressalta Benedito.
Agricultor Benedito no Quintal Produtivo“É muito gratificante, porque aqui no nosso sítio, nós somos um modelo para que o jovem produtor veja que a agricultura pode dar bons resultados e que ele não precisa sair do campo. Então todo esse trabalho da Emater consegue também motivar”, ressalta Benedito.
Este ano, o escritório local da Emater em Terra Alta pretende realizar 490 atendimentos para 19 comunidades rurais. Em 2020 foram atendidas 170 famílias. Além da prestação de Assistência Técnica, este ano o escritório já emitiu 41 Cadastros Ambientais Rurais (CARs), 37 Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) e aprovou 03 Projetos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar categoria B (Pronaf B).
O escritório também é responsável pela execução do projeto da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para 25 beneficiários.
As ações da Emater no município contam com o apoio da prefeitura de Terra Alta que vem colaborando com a aquisição de sementes e com a mecanização para o preparo das áreas de plantio.
Texto: Etiene Andrade (Ascom/Emater)

 
					 
				
											
										 
				
											
										 
				
											
										 
				
											
										 
				
											
										 
				
											
										 
				
											
										