Pará registra variação de 6,5% no setor de serviços, em setembro
Pelo quarto mês consecutivo, o setor de serviços do Pará registra crescimento no índice de volume, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE). Com uma alta de 6,5%, o setor de serviços do Pará demonstra o quinto melhor desempenho do Brasil e supera a média nacional (1,8%) do mesmo período.
É a quarta vez consecutiva que o Pará registra crescimento no índice de volume de serviços, considerando o ajuste sazonal. Em comparação com o resultado na edição anterior da Pesquisa Mensal de Serviços, o Estado passou da média de aumento do índice de 1,9% para 6,5%, o aumento mais expressivo da Unidade Federativa paraense nos últimos quatro meses. O Pará também alcançou o segundo maior aumento (5,0%) no volume de serviços no Brasil na comparação de setembro de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, atrás apenas do Amazonas.
Para o secretário, as melhorias devem se estender para os próximos meses. “Resultado do tipo de economia que nós temos, muito baseada nos serviços. Temos ainda feiras e novos pequenos comércios como alternativa de renda àquelas pessoas que estavam com dificuldades financeiras e por isso estamos com o 5º melhor desempenho do país. Com certeza no mês de outubro nós ainda teremos um número de contratações muito significativo que é o fechamento da estrutura de comércio e serviços para o natal e fim de ano”, analisou.
Pela metodologia do IBGE, A PMS divulga, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Empregos - De acordo com o titular da Secretaria de de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), a abertura planejada pelo Governo com o projeto Retoma Pará contribui com esse resultado e também se reflete no mercado de trabalho. “O setor vinha negativo até junho, que estava dando mais demissões do que admissões. Em julho foram 1.420 novas contratações, em agosto, 1827; e agora em setembro 2.996, quase 3 mil novas contratações. É interessante observar que em setembro de 2019, o número de contratados foi de 1.136 e agora praticamente 3 mil contratações”, detalhou Inocêncio Gasparin, citando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).