Codec trabalha para atrair investimentos ao Pará
Entre os já confirmados, estão a chegada das empresas Polimix e Gera, em Ananindeua, e a criação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Barcarena
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) tem alcançado resultados na atração de empreendimentos ao Estado, mesmo no ano da pandemia. Os investimentos previstos giram em torno de R$ 168 milhões com a implantação das empresas Polimix Concreto e GERA (Geração de Energia Renovável da Amazônia), em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Além de aquecer a economia local, os novos negócios devem criar cerca de 400 vagas de emprego diretas e indiretas.
Além do Distrito Industrial de Ananindeua, os outros três têm recebido atenção em Icoaraci, Marabá e Barcarena, que juntos abrigam cerca de 300 empresas em atividade. “Nesses quase dois anos que essa equipe está aqui trabalhando, nós temos feito um trabalho intenso no sentido de estimular e atrair cada vez mais empresas para o Estado do Pará. Nós temos quatro Distritos Industriais e estamos partindo para um quinto em Castanhal e o primeiro que será um condomínio industrial”, comentou Lutfala Bitar, presidente da Codec.
Com investimento de R$ 3,8 milhões, a Codec deu início aos serviços de restauração nos sistemas viários nos distritos, que incluem terraplenagem, drenagem, pavimentação e urbanização de algumas vias e devem ser concluídos até o fim do ano. “Nós temos tido uma presença permanente com as administrações, prefeituras dos locais e zelando pela infraestrutura desses distritos. Temos contrato assinado com empresas de engenharia para manter a drenagem, a pavimentação e fazer com que esses distritos estejam permanentemente aptos a receber todos os transportes necessários para a circulação dos trabalhos que lá ocorrem”, acrescentou o presidente.
Para fomentar as exportações e acelerar o desenvolvimento da economia paraense, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), o Governo do Pará garantiu, em julho, recursos de R$ 1 milhão para a continuidade das etapas de implantação da primeira Zona de Processamento de Exportações (ZPE) em Barcarena, e segunda do Brasil.
Lutfala Bitar“Os nossos produtos serão industrializados com incentivos e exportados. Não é exatamente o que ocorre na Zona Franca de Manaus que importa produtos e vende o mínimo de 80% no mercado interno. A ZPE vende no mercado externo os nossos produtos, a nossa matéria-prima. Nós temos tido um apoio extraordinário do governador Helder Barbalho na implantação dessa ZPE. Ele já liberou os primeiros recursos necessários e nós deveríamos estar um ano adiantados se não fosse a pandemia. Mas conseguimos um adiamento de tal maneira que não haverá nenhum prejuízo com relação à instalação da ZPE”, garantiu Lutfala.
Um dos projetos mais estratégicos para a economia, a ZPE tornará o Pará mais competitivo para as exportações, atraindo indústrias com a oferta de logística e infraestrutura facilitadas, aproveitando a proximidade com o Porto de Vila do Conde, além de isenções de impostos federais e estaduais. “O incentivo fiscal é uma atração permanente para que essas indústrias se instalem aqui porque a redução de impostos faz com que elas tenham um custo menor e sejam mais competitivas no mercado nacional e internacional”, disse Lutfala.
O cronograma de implantação prevê até o final do ano o cumprimento das etapas de licenciamento ambiental e alfandegamento da ZPE, com início das obras em 2021.