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Unidades prisionais de Itaituba e Parauapebas recebem ação contra Covid-19

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
21/05/2020 18h45

Em continuidade às ações desenvolvidas pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para enfrentamento da Covid-19 nas unidades prisionais, o Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI) iniciou, na última quarta-feira (20), ação de saúde preventiva voltada aos custodiados. Na Cadeia Pública de Parauapebas (CPP), a campanha é nesta sexta-feira (22).

As unidades que já fizeram a imunização contra a H1N1 iniciaram a triagem dos internos para verificação daqueles que apresentam sintomas gripais, para atendimento e medicação própria à Covid-19, caso os quadros sejam confirmados.

No CRRI, a triagem nesta quinta (21) fez o isolamento dos casos suspeitos, o atendimento médico e a administração da medicação propícia. Com 327 custodiados, a unidade tem recebido, diariamente, máscaras e álcool 70° e higienização e desinfecção, em cumprimento às portarias da Seap. Além disso, a Seap instalou pias na entrada da unidade e em um de seus anexos.

Segundo o diretor do CRRI, Fagner Sá, as orientações do corpo de saúde, da secretaria, do município e do Estado estão sendo seguidas. “Com a triagem, receberam atendimento médico 43 internos que apresentavam sintomas. Eles já estão isolados, e serão medicados com remédios enviados pela Diretoria de Assistência Biopsicossocial. O tratamento inicial é adequado e de fundamental importância”.

Em Parauapebas, no CPP, a ação de saúde ocorre a partir das 8h, na sexta (22), com apoio da Secretaria de Saúde Municipal. O atendimento aos 260 custodiados terá a aplicação de testes rápidos para identificação de possíveis casos do novo coronavírus, mas também será voltado ao tratamento de outras enfermidades. Além da equipe de saúde da unidade, dois médicos cedidos pela Secretaria de Saúde de Parauapebas, enfermeiros e técnicos de enfermagem participam do trabalho.

“Vamos fazer essa ação para identificar toda e qualquer patologia nos custodiados. O trabalho é importante porque, mesmo sem nenhum caso confirmado ou suspeito, sabemos que devemos prevenir para que nenhum interno seja contaminado”, diz o diretor da unidade, Aureliano Coelho.