Polícia Civil alerta sobre informações falsas sobre sequestradora de crianças
Divulgação de boatos pode prejudicar a investigação do caso
A Polícia Civil alerta sobre os riscos de divulgar, nas redes sociais, boatos sobre o caso da mulher suspeita de sequestrar três crianças nos bairros do Marco, Barreiro e Cidade Nova, na última sexta-feira (17).
O delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira ressalta que, em caso de suspeita, a recomendação é procurar imediatamente a polícia.
"Nós entendemos o temor da população, pois envolve a segurança de crianças. Todos ficam preocupados, principalmente aqueles que têm filhos. Por isso, algumas pessoas não têm o devido cuidado na divulgação de informações e de fatos. Mas é preciso ter calma e atenção nesse momento para não cometer enganos, principalmente nas redes sociais”, observa o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira.
“Uma vítima nos procurou e foi feito um retrato falado da suspeita do crime. Se alguém notar a semelhança de uma pessoa com a imagem ou desconfiar da circulação de determinado carro, o que pedimos é que sejam anotadas informações como cor, tipo e placa do veículo e as características físicas dos ocupantes. E aí é preciso levar essas informações para a delegacia mais próxima, porque elas serão repassadas para a equipe responsável pela investigação”.
Quem divulga informações e imagens nas redes sociais acusando indevidamente uma pessoa pode cometer uma transgressão da lei. “Atribuir atitude criminosa a alguém é uma atitude séria. Se a pessoa for inocente, o responsável pela informação falsa pode responder na área criminal”, alerta o delegado.
Alberto Teixeira também observa que a divulgação de notícias falsas pode induzir o trabalho da polícia ao erro. “Toda informação que chega à nossa equipe de investigação é averiguada. Se existem várias ocorrências inconsistentes, que exigem nossa atenção, pode ser que a verdadeira informação demore a ser investigada”.
Quem tiver informações sobre a suspeita, existe a possibilidade de ligar para o Disque Denúncia - 181. Quem faz a ligação não precisa se identificar.