Emater distribui adubo em ações do TerPaz
Adubo de alto poder biológico pode ser utilizado em jardinagem e em horta.
O composto orgânico (adubo) resultado do experimento do projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), que transforma lixo da Ceasa em compostagem será distribuído nas ações de cidadania do programa Territórios pela Paz (TerPaz) ao longo do ano. A distribuição será dentro de programas como quintais produtivos e hortas comunitárias.
Eduardo Leite, diretor técnico da Ceasa ao lado de Cleide Amorim, presidente da Emater e do engenheiro agrônomo, Antônio Carlos Lima.
Adubo de alto poder biológico pode ser utilizado em jardinagem e em horta, já que possui todos os componentes de matéria orgânica e adubação para um plantio de qualidade.
“Quando se usa esse tipo de adubo, a estrutura do solo é renovada, ou seja, possibilita fácil crescimento das raízes, boa drenagem e pela facilidade de colheita”, disse Antônio Carlos Lima, engenheiro agrônomo da Emater.
A ideia é que o adubo seja distribuído para implantação de jardinagem em postos de saúde e em hortas escolares. Serão entregues até 25 kg de adubo por instituição.
O TerPaz é um programa do Governo do Estado que atua para diminuir a vulnerabilidade social e o enfrentamento das dinâmicas da violência, a partir da articulação de ações de segurança pública e ações de cidadania em sete bairros da Grande Belém: Guamá, Jurunas, Terra Firme, Benguí e Cabanagem (Belém), Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba).
Compostagem - Com a finalização do período de testes, o projeto vai seguir com esse cunho social até que a implantação macro comece. “A fase atual está direcionada a finalização e ajuste do orçamento e proposta metodológica a fim de garantir as ações de licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes. Ficou comprovado que é possível fazer a compostagem dos resíduos orgânicos da Ceasa, no modelo proposto pela Emater”, finaliza Lima.
Parceiros como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Embrapa Amazônia Oriental e a própria Ceasa contribuíram com o projeto de compostagem.