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CINEJORNAIS

Museu da Imagem e do Som exibe acervo histórico no Projeto Circular

Por Rodrigo Avelar (SECULT)
01/12/2019 18h43

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com o Museu da Imagem e do Som (MIS), integrou-se à programação da 29ª edição do Projeto Circular Campina-Cidade Velha, oferecendo ao público neste domingo (1º) exibição de cinejornais que compõem seu acervo. Os participantes do projeto circularam por galerias, museus e ruas dos bairros Cidade Velha e Campina. Um desses espaços foi o Museu da Imagem e do Som (MIS), que abriu as portas do casario colonial da Rua Padre Champagnat para o público, exibindo cinejornais dos anos 1950 e 1960, feitos pelos cineastas Líbero Luxardo e Milton Mendonça.

O acervo do MIS guarda importantes momentos da história do ParáAs obras compõem o rico acervo audiovisual do MIS e contam muito sobre vários momentos da história do Pará. Em duas sessões, às 10 h e às 11h30, a exibição lotou a Sala Guarani do Museu. Jovens, famílias, grupos de amigos e profissionais como o historiador Yuri Bandeira visitaram as dependências do MIS pela primeira vez, e também pela primeira vez assistiram a um cinejornal sobre a história paraense.

“Muito interessante, principalmente pela minha área (História). O filme é uma fonte muito rica, e por trás dele podemos puxar outras, tanto pelo contexto histórico como pela cultura daquela época, a estrutura da cidade. Achei interessante que, mesmo com a minha graduação, eu nunca havia tido contato com esse tipo de fonte”, disse Yuri Bandeira. 

História na telona - Cinejornal foi um formato audiovisual muito comum entre os anos 1910 e 1960, encomendados por empresas e autoridades políticas e projetados nas sessões de filmes comerciais, em espaços que hoje são reservados aos trailers e publicidade nas salas de cinema. No Pará, se materializaram no trabalho dos cineastas Milton Mendonça e Líbero Luxardo, responsáveis por grande parte da documentação sociopolítica do Pará na metade do século passado, como informou Januário Guedes, diretor do Museu da Imagem e do Som.

“É interessante, porque é um material que foi realizado há 60 anos e tem uma preciosidade histórica e política importantíssima, que está guardado no nosso acervo e a gente está colocando à disposição do público com este tipo de programação”, acrescentou o diretor do MIS. 

Sala Guarani - A exibição dos cinejornais foi realizada na Sala Guarani, espaço inaugurado recentemente no Museu para apresentar o arquivo audiovisual ao público. O nome é em homenagem ao Cine Guarani, cinema de bairro construído no começo dos anos 1940 no prédio que hoje abriga um órgão público, na Rua João Diogo, na Cidade Velha, por conta da utilização de cadeiras que pertenceram ao antigo cinema.

“Articulamos uma sala que está servindo a este tipo de programação, e que pretendemos que seja mais frequente a partir do ano que vem, não só com esse material que temos em acervo, mas também com materiais de produção regional e nacional”, disse Januário Guedes.

Serviço: O Museu da Imagem e do Som é vinculado ao Sistema Integrado de Museus (SIM), da Secult. Funciona de terça a sexta-feira, das 09 às 17 h, e aos fins de semana, das 09 às 13 h.