NGTM dialoga com moradores sobre obras na Rua Yamada / Rodovia do Tapanã
Com o objetivo de dialogar e levar informação e esclarecimentos à sociedade, o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) reuniu com a Associação dos Moradores do Benguí (AMOB), em Belém, no final da tarde da terça-feira (23), para apresentar o projeto de Adequação e Duplicação da Rua Yamada - Rodovia do Tapanã, obra que está sendo executada pelo Governo do Estado. Ao final da reunião, um documento reunindo as propostas sugeridas pelos moradores do bairro foi entregue ao diretor-geral do Núcleo, Eduardo Ribeiro, e será protocolada junto ao órgão para que sejam analisadas.
Durante a apresentação, Ribeiro explicou que o projeto de reordenação dos 8,69 quilômetros da Rua Yamada – Rodovia do Tapanã tem o investimento de R$ 62 milhões e vai beneficiar cerca de 180 mil pessoas que moram em cinco bairros da região.
A obra prevê, além da duplicação das duas principais vias, drenagem profunda e superficial, calçadas para passeio com piso tátil e acessibilidade, ciclo faixa, sinalização viária, urbanização e iluminação pública. Até o momento, já foram concluídos 35% dos trabalhos, entre eles, o remanejamento de interferências (rede elétrica e telefonia), drenagem profunda e superficial, pavimentação e construção de calçadas.
O diretor do NGTM espera que a partir de junho as obras fiquem em ritmo mais acelerado. “Quando as chuvas começarem a reduzir vamos poder intensificar o ritmo. O cronograma feito pelo governo passado apontava a conclusão dessa obra para dezembro deste anos, mas infelizmente isso não será possível devidos alguns atrasos que ocorreram, mas esperamos entregá-la em junho de 2020”, afirmou o engenheiro Eduardo Ribeiro.
Entre as diretrizes do projeto que visam o menor impacto possível nas construções existentes, diz respeito às desapropriações de residências que estão na faixa de domínio da obra. Esse foi um dos principais questionamentos feitos pelos moradores durante a reunião tendo em vista os critérios de avaliação dos imóveis feitos no governo anterior. Quanto à este assunto, o diretor-geral do NGTM orientou que fosse criada uma comissão de moradores para acompanhar o andamento da questão. “Também estamos reavaliando todos os imóveis que serão atingidos, se realmente terão interferência na via. Vamos procurar outras alternativas de remanejamento para essas famílias”, informou.
Eduardo Ribeiro se comprometeu que nenhuma medida será tomada antes de informar a comunidade da área. “É um compromisso nosso. Vamos fortalecer a equipe social e jurídica. Saibam que o NGTM está aberto para ouvir a comunidade e a nossa expectativa é viabilizar esse entendimento. Por isso, vamos analisar o documento que será protocolado e apresentar aos órgãos envolvidos”, disse.
Para Charles Avis, coordenador da AMOB, a reunião foi um momento importante de diálogo entre a comunidade e o Estado. Participaram também da reunião outros representantes do NGTM, como o diretor de obras Alberto Matta, coordenador de obra Wladimir Cardoso, o sociólogo Sérgio Neiva, a assessora jurídica, Jéssica Ferreira e, três assessores jurídicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), Gabriela Paixão, Daniela Dutra e Daniel Houat.