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Governo e Banco da Amazônia garantem R$ 3,5 bilhões em recursos ao Pará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
07/02/2019 16h46

O Governo do Pará e o Banco da Amazônia assinaram, nesta quinta-feira (7), no Palácio do Governo, um Protocolo de Intenções para Aplicação de Recursos em 2019. A instituição financeira vai disponibilizar R$ 3,5 bilhões para serem aplicados no Estado em diversos setores da economia. Somente pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Pará terá R$ 2,7 bilhões.

Para o governador do Estado, Helder Barbalho, a assinatura é primeiro um meio de fortalecer e parabenizar a parceria com o Banco da Amazônia. “Quero valorizar esse ato que estamos fazendo neste momento, com esse volume significativo. Reforço e reafirmo a necessidade de trabalharmos juntos. O Banco da Amazônia é o principal operador de desenvolvimento da região Norte do Brasil, particularmente tendo o Pará como o maior número de contratos, seja em quantitativos ou em valores absolutos”, ressaltou.

Para 2019, a instituição conta com novas linhas de investimentos com os recursos do FNO: a linha Infraestrutura, que atua em obras que beneficiam a vida da população, como saneamento básico, telecomunicações, transporte, dentre outras. Outra linha disponível ao público neste ano é a Energia Verde, que proporcionará a pessoas físicas crédito para a instalação de sistemas de energias renováveis em residências.

De acordo com o presidente do Banco, Valdecir Tose, o momento é de celebração. “Ano a ano, o Banco da Amazônia vem realizando esse ato, e quero aqui falar que neste ano é até mais especial, pois é um volume recorde, ano passado foi aplicado 1.6 bilhão de recursos, que representou 73% do volume de crédito de fomento aplicado no Estado. Quando há um instrumento, uma parceria para criação de um ambiente favorável, evidentemente que isso aumenta a confiança do empreendedor, do investidor, e conseqüentemente mais projetos, mais investimentos para o Pará”, declarou Valdecir.

Participaram também da reunião, além do governador e do presidente do Banco, o vice-governador Lúcio Vale; Luiz Lourenço, superintendente regional do Pará e Amapá do Banco da Amazônia;  Carlos Xavier, presidente da Faepa; Fábio Lúcio Costa, presidente da Faciapa; Sebastião Campos, presidente da Fecomercio; Fernando Severino, representante da Associação Comercial do Estado do Pará; demais autoridades e presidentes de instituições e federações.

Municípios – Em 2019, o Banco da Amazônia disponibiliza novas linhas de crédito para movimentar ainda mais a economia do Estado. Segundo Valdecir Tose, a assinatura do protocolo foi mais que um ato isolado, mas sim um inicio de uma séries de ações pelos 144 municípios do Pará.

“Esse é um compromisso assumido pelo governador do Estado que nós, do Banco da Amazônia, também assumimos, de estar presentes em todos os municípios do Estado, através de algum financiamento, seja para contribuir por meio de investimentos no agronegócio, para promover a inserção da produção familiar nos mercados, ou na produção de energia solar, que ajudará o cidadão no crédito para a instalação desse sistema em residências”, pontuou Valdecir.

Ainda de acordo com o presidente da instituição financeira, a participação das federações, dos estados e dos municípios é de suma importância, pois os recursos financeiros não mudam um panorama sozinhos. “É preciso criar um clima e um ambiente de confiança ao empreendedor, ao empresário, para que ele confie na nova administração e que possa aproveitar esse ritmo do novo. A participação dos empresários e dos produtores é fundamental para que acreditem no Estado e nas instituições públicas, em apoio a esse desenvolvimento”, finalizou.

Ato – O governador Helder Barbalho aproveitou o momento para fazer um pronunciamento a respeito da possível desestatização do Banco da Amazônia. Segundo ele, é inaceitável essa hipótese e disse que o Estado do Pará não aceitará que o Governo Federal coloque em sua agenda a desestatização do Banco da Amazônia.

Helder disse ser a favor que o Governo Federal diminua a máquina pública, que enxugue o custo do estado, mas imaginar que o problema do inchaço do Estado Brasileiro seja o Banco da Amazônia é não compreender ou não conhecer o papel de desenvolvimento que só o Banco da Amazônia promove para nossa região.