Santa Casa celebra o dia das mães oferecendo atendimento humanizado
A missão e o desejo de ser mãe tornam-se realidade diariamente na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. A instituição acolhe e ajuda as mães paraenses em um dos momentos mais especiais da vida, o ato de trazer ao mundo uma criança. Independentemente de como essa mulher cuidou da gravidez e, principalmente, se ela ou o bebê apresentam alguma patologia ou risco, a Santa Casa é a referência na atenção à gravidez de alto e médio risco, fazendo com que os profissionais de saúde desenvolvam o trabalho com muito mais dedicação e amor.
Em 2014 foram feitos mais sete mil partos, entre normais e cesárias. A grandeza dos números e o trabalho multiprofissional tornam a Santa Casa a maior maternidade do Pará, da região Norte e uma das maiores do Brasil. Os dados também mostram que a missão de prestar assistência à saúde da mulher e da criança de forma humanizada e com qualidade está sendo cumprida.
Na semana que antecede o Dia das Mães, celebrado neste domingo (10), a Santa Casa homenageou as mães paraenses filmando o parto natural e humanizado da dona de casa Sílvia Kátia Galvão, 33 anos, o terceiro parto dela e sempre no hospital. Acompanhada por uma equipe multiprofissional formada por médicos, residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e fisioterapeutas, a mãe deu à luz o pequeno Fábio Júnior, que nasceu com 3,3 quilos, na última quinta-feira (7).
A usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) teve direito a um acompanhante, o marido, que com muita emoção e nervosismo, acompanhou o momento tão importante da vida da esposa e os primeiros minutos de vida do filho fora da barriga da mãe. Como mãe e bebê evoluíram de forma normal, a equipe fez o parto foi humanizado, fiel a uma estratégia do Ministério da Saúde, com ganhos como pouca iluminação, a escolha da posição para dar à luz e o contato pele a pele em seguida do nascimento e com o bebê ainda ligado à mãe pelo cordão umbilical.
Família – A experiência foi marcante para Sílvia Galvão, que com o filho no colo e o carinho do esposo, não tirava os olhos do bebê, atenta aos detalhes e feições do caçula da família. “Estou muito feliz pelo meu filho ter nascido bem e por ter sido bem atendida. A equipe foi muito atenciosa. O nome dele será Fábio Junior, em homenagem ao pai”, contou. O parto normal durou cerca de 20 minutos. “Meu último filho nasceu há dez anos, e eu não lembrava como era a dor de ter filho”, disse a mãe.
A médica obstetra Silvana Rapouso coordenou todo o procedimento. “Nosso trabalho é dar o melhor apoio, para a mãe receber e ter contato com o filho. Temos uma equipe colaborativa, com larga experiência, e isso vai passando para os residentes”, explicou, falando sobre o perfil dos atendimentos na maternidade.
“Existem várias situações, como pacientes que chegam com pré-natal complicado, o que pode acarretar partos de risco. Também temos casos de trabalho de parto avançado, de pacientes que não conseguiram entrar em outra maternidade, mesmo sem risco nenhum”, descreve. Para a médica, a fundação cumpre um papel primordial. “A Santa Casa é uma mãezona, tem um coração aberto, porque recebe todo mundo. O momento do parto é lindo, e o que a gente quer é que todos saiam bem e com saúde”.
O residente de medicina Elvis Amanajás acompanhou o parto de Sílvia Galvão e disse que ganhou experiência. “Foi um parto humanizado. A paciente recebeu um atendimento completo. Eu, como médico residente, participei do processo. O importante é que o bebê está bem, saudável, no colo da mãe”, disse. “Aqui na Santa Casa, vivemos em um constante aprendizado. Os médicos nos orientam para fazer o melhor. Quem ganha é a paciente e o bebê”.