Governo do Pará e Cuba podem fechar parcerias no setor de saúde
O cônsul geral da República de Cuba para a região Norte do Brasil, Turcos Miguel López, foi recebido hoje pelo vice-governador Zequinha Marinho em uma visita de cortesia que tem, entre os motivos, estimular o intercâmbio entre o governo do Estado e o país da América Central, com interesse em futuras parcerias nas áreas da educação, saúde e desenvolvimento econômico.
Esta foi a primeira visita oficial de Turcos López nas funções de cônsul, ao Pará. O consulado, sediado em Manaus, abrange também os estados do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima e foi fundado em novembro do ano passado com o objetivo de estreitar as relações de Cuba com o Norte do Brasil.
Também participaram da reunião o secretário estadual de Saúde, Vitor Mateus; a secretária adjunta de Gestão Administrativa, Dyjane Amaral; a secretária adjunta de educação, Ana Cláudia Hage; e a coordenadora de Relações Internacionais, Larissa Chermont.
Durante o encontro, foram discutidas possíveis parcerias nessas áreas que se tornarão, daqui em diante, objeto de estudo de viabilidade tanto pelo Governo do Estado quanto pelo Consulado cubano. “Quero, em nome do Governador Simão Jatene, agradecer o interesse deste país amigo e deixar aberto o canal para entendimentos e negociações. Quando se pensa em saúde preventiva, logo nos vem a mente tudo o que Cuba tem feito e ensinado ao mundo. Temos mais de 500 médicos cubanos aqui no Estado dando uma grande e valiosa contribuição”, declarou Zequinha Marinho.
O vice-governador avaliou como positiva a possibilidade de parcerias a nível estadual com os cubanos. “Precisamos viver em paz, trabalhar e desenvolver juntos, trocando experiências e buscando progresso”, ressaltou. O cônsul considerou as propostas apresentadas viáveis e concretas. “Espero brevemente estar firmando parcerias de cooperação mútua nos setores comercial, econômico, da saúde e educação, que contemplem ambas as partes”, observou.
Para o secretário de Saúde, Vitor Mateus, o governo cubano já tem a expertise em vários setores que possam vir a interessar ao Pará. “Dentre as parcerias que podem ser realizadas, estão a formação de médicos e enfermeiros para especialidades que temos carência, como oncologia e trauma-ortopedia, onde precisamos cada vez mais de mão de obra para atender a demanda do Estado, além da produção de linha farmacêutica que venha a suprir nossa rede hospitalar”, sinalizou o secretário.