Sedop promove treinamento para profissionais que atuarão na área social do projeto Tucunduba
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) realizou, nesta sexta-feira (20), um curso de capacitação técnica para estagiários de engenharia e assistentes sociais que vão trabalhar no cadastramento e remanejamento das famílias da área do projeto Tucunduba. Os cadastradores receberam orientações sobre o trabalho em campo, que inclui desde a medição das casas até o levantamento sócio-econômico das famílias que serão remanejadas.
“O trabalho integrado da engenharia com o social é fundamental para o andamento de um projeto tão importante como esse do Tucunduba. É o primeiro passo para abrir as frentes de trabalho. A população da área precisa ser informada corretamente sobre a obra e como isso vai afetar a vida dela”, explicou a diretora de Relações Comunitárias da Sedop, Bernadete Costa.
O treinamento reuniu cerca de 40 pessoas, entre estagiários, engenheiros e técnicos da área social da Sedop e das duas empresas responsáveis pela obra: a Leme Engenharia e o Cetec – Centro Educacional e Tecnológico.
Da teoria à prática
A partir da próxima semana, as equipes começarão a fazer o cadastro das 276 famílias que vivem às margens do canal, no trecho entre a Rua Mundurucus e a Avenida Gentil Bittencourt, no bairro da Terra Firme, e que precisarão ser removidas. Esse trabalho deve durar dois meses.
A remoção é necessária para que a Sedop possa iniciar as obras de urbanização do Tucunduba. A etapa seguinte é iniciar a negociação, quando as famílias poderão optar por vender seus imóveis ao governo ou receber uma unidade habitacional em conjuntos que serão construídos pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab).
A obra de macrodrenagem do Canal do Tucunduba, cujo contrato foi assinado pelo governo Jatene em julho/14, tem como principal meta a urbanização de 2,1km do canal, beneficiando moradores de quatro bairros de Belém: Guamá, Canudos, Terra Firme e Marco.
O trecho beneficiado vai da Rua São Domingos até a Travessa Vileta, onde serão feitos serviços de drenagem, rede de distribuição de água, dragagem, retificação e alargamento do canal. O projeto também inclui o asfaltamento das pistas marginais do canal, que terão duas faixas para veículos, ciclofaixa e calçada para pedestre. Orçada em mais de R$ 126 milhões, a obra deve ser concluída em dezembro/2016.