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Professores de Oriximiná debatem sobre educação escolar quilombola

Por Redação - Agência PA (SECOM)
15/05/2015 16h46

Educação e identidade das comunidades quilombolas foi o tema central do Encontro de Formação Escolar Quilombola de Oriximiná, que reuniu cerca de 170 participantes de 37 comunidades quilombolas, entre professores, gestores e estudantes, entre os últimos dias 11 e 13, no município do Baixo Amazonas. Durante o encontro, promovido pelo município, os gestores enfocaram os desafios e as estratégias para a implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica.

Foi feito um diagnóstico das escolas quilombolas para posteriormente estabelecer coletividade, os eixos e as diretrizes que nortearão o aprofundamento das discussões para a formalização da matriz curricular da educação escolar quilombola. "É importante discutir sobre o currículo, ouvindo as falas de todos os quilombos da região", disse o professor Manuel Siqueira, presidente da associação das comunidades quilombolas de Oriximiná. Na quinta-feira, 14, ainda houve o Fórum da Alimentação Escolar Quilombola, também em Oriximiná, que reuniu representações da sociedade civil e de órgãos públicos. Um dos direcionamentos do fórum foi a reformulação do cardápio escolar.

Políticas – O Governo do Pará vem desenvolvendo uma política voltada para as comunidades remanescentes quilombolas, entre elas a regularização fundiária. Entre 2012 e 2014, o governo do Estado já regularizou dez áreas quilombolas, em todo o território paraense – iniciativa importante para uma parcela da população que tem, na posse da terra, uma das principais referências de identidade e patrimônio cultural.

O projeto Livro Solidário também faz parte das políticas públicas do governo que contemplam as escolas quilombolas com a intenção de aumentar o acervo literário das unidades. Em Moju, no último mês de abril, a Seduc fez jornada pedagógica para discutir a diversidade racial nos anos iniciais do ensino fundamental. A proposta foi integrar os conteúdos curriculares oficiais com os conhecimentos relacionados à cultura africana e indígena, contribuindo para minimizar a discriminação entre alunos e professores. (Colaborou Kevin Padilha)