Embrapa e Governo do Estado debatem agendas comuns
Representantes da Casa Civil e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) reuniram nesta segunda-feira, 6, com representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para estabelecer possíveis parcerias, observando os limites financeiros e orçamentários de todos os órgãos.
A reunião contou com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Hildegardo Nunes e com o chefe da Casa Civil, José Megale, além de Eliana Zacca, secretária adjunta da Sedap. Os secretários foram recepcionados por diversos pesquisadores e pelo chefe geral da Embrapa, Adriano Venturieri.
“A Embrapa e o Governo do Pará precisam estar juntos porque a agenda do agricultor é uma só: eles têm a necessidade de renovar tecnologia, aumentar a produção e a rentabilidade. O Estado precisa do aparato da Embrapa de pesquisa e a Embrapa precisa do aparato de extensão rural do Estado”, aponta o chefe da Casa Civil.
Adriano Venturieri apontou os temas prioritários de ação e pesquisa de transferência nos quais atende prioritariamente as questões florestais, tanto as nativas como também as exóticas, os sistemas integrados, feijão, soja, milho, a questão dos animais bubalinos, piscicultura, leite, o fortalecimento das ações de produção frutícolas, de base familiar, meio ambiente e ordenamento territorial.
“A gente procurou fazer isso atendendo as demandas da própria Sedap. Esse alinhamento a gente fez bem no início da gestão, e viu quais seriam as cadeias prioritárias do governo. Então, tirando o cacau, toda a nossa programação esta alinhada com a programação do Governo do Estado. Então, há muito existe essa afinidade da nossa programação com o que o Governo do Estado vê como prioridade de pesquisa ou de ação”, destacou Adriano Venturieri.
Necessidades – Para o titular da Sedap, Hildegardo Nunes, o alinhamento de interesses entre o Governo e a Embrapa está em total sintonia. “Mas tem três coisas que requer a nossa atenção: a pesca piscicultura, a água e a fonte de energia alternativa. São áreas que a gente tem interesse em avançar”, disse. Para o secretário, isso afeta diretamente na questão da produção familiar. “A gente precisa de tecnologias de baixo custo pensando na produção familiar. A questão de recursos hídricos também vai transformar desde o consumo humano até para uso animal ou para produção agrícola, e a gente precisa ver como é que se avança”, ressaltou.
Paralelamente a isso, o secretário questionou o que se pode trocar de informações a respeito desses três itens com aqueles que já estudam essas áreas. “Assim a gente sabe como avançar porque isso é uma necessidade que no meio rural a gente sente de forma muito intensa”, destaca Hildegardo.